domingo, 31 de maio de 2009
Dica de Cinema: Guerra de Canudos
A dica de cinema da semana é o filme nacional Guerra de Canudos. O filme conta a história do líder sertanejo Antônio Conselheiro através da trajetória de uma simples família nordestina que acompanha a peregrinação liderada por Conselheiro. A família se estabelece em Belo Monte, região de Canudos, onde Conselheiro e seus fiéis pretendem construir uma cidade. A república recentemente proclamada vê em Belo Monte uma ameaça de restauração monarquista e inicia uma campanha militar contra Canudos. sábado, 30 de maio de 2009
Embargo dos EUA suspende até MSN para Cuba
Nos últimos dias, o cubano que tenta acessar o MSN Messenger encontra a seguinte mensagem de erro: “810003c1: We were unable to sign you in to the .NET Messenger Service”, esta mensagem leva à uma página da microsoft, aonde está explanado que a empresa de Bill Gates suspendeu o serviço de mensageiro para países embargados pelo governo dos Estados Unidos, isso inclui, além da ilha caribenha, Síria, Irã, Coréia do Norte e Sudão.Milhares de sítios estão com acesso bloqueado para Cuba, assim como algumas ferramentas do Google, como o Google Earth, por exemplo. Agora, o bloqueio ao uso do MSN soma-se ao conjunto de iniciativas para segregar a ilha do mundo virtual.
Além disso, por conta do bloqueio econômico imposto pelos EUA há mais de quatro décadas, Cuba não pode conectar-se a cabos de fibra óptica internacionais, tendo de apelar para sinal via satélite, bem mais oneroso.
Atualmente, em cooperação com a Venezuela, está em construção uma linha submarina ligando os dois países, o que proporcionará internet de alta velocidade para os cubanos a partir de 2010.

Alternativas
Em relação a essas sanções, não é nada que não se resolva, afinal, existe uma ampla gama de serviços gratuitos na internet, que até mesmo mimetizam o MSN Messenger, bem como oferecem alternativas interessantes de serviços do tipo. Além disso, o governo cubano está realizando uma bela migração, a passos largos, para o software livre. Mas essa é uma notícia que certamente não será divulgada pelo grande oligopólio midiático, nem será objeto dos comentários “moralistas” de seus porta-vozes, que pretendem apropriar-se, a todo custo, do conceito de liberdade.
A notícia da suspensão do MSN para países bloqueados economicamente pelos EUA pode ser encontrada, em inglês, no sítio sobre tecnologia "Ars Technica".
As informações foram pescadas do blog napraxis.blogspot.com.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Essa frase diz tudo ou quase
Vou repetir, para não restar dúvida, a frase da deputada Zilá Breitenbach, líder da bancada do PSDB, partido da governadora Yeda, sobre o membro do Ministério Público Otaviano de Moraes, que atualmente ocupa a famosa Secretária da Transparência do governo tucano:"Alguém que não tem trajetória política fica desgostoso com mais facilidade, não aceita o que é feito no mundo da política".
Um membro experiente do Ministério Público Estadual, via de regra, está familiarizado com as mais fortes e intrincadas situações envolvendo tanto práticas delituosas quanto problemas da administração pública.
O que traria tanto desconforto ao Secretário? O que os tucanos fazem na política que não é aceito facilmente por um cidadão comum ou um servidor público de carreira? A democracia, enquanto principio, exige que os problemas públicos sejam debatidos com a sociedade. Quais fatos estão nos sendo sonegados? Ficaram essas questões no ar.
Infelizmente, não vi os veículos de comunicação tradicionais se preocuparem com elas.
Verdadeiro interesse nos “piratas” da Somália não é revelado, diz pesquisador
Nos últimos meses, a imprensa internacional tem noticiado diversas operações de captura dos chamados “piratas” da Somália. Os EUA, o Japão, o Reino Unido e mais nove países europeus estão atuando na costa do país africano para prender os “piratas”. Segundo o pesquisador de conflitos no continente africano da organização Casa das Áfricas, Badou Koffi, a imprensa não está revelando os verdadeiros interesses desses paises na região.“Essa situação ajuda os navios europeus na região para a exploração do mar. Junto ao grupo de navios europeus e empresas tem o exército americano. Então, os piratas são eles.”
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Bancários vivem fase da geração tarja preta
Escrito por Gabriel Brito quarta-feira, 27 de maio de 2009
Caos nos presídios gaúchos e resultado da gestão nota zero do governo tucano
O caos nos presídios gaúchos é fruto da incapacidade de gestão do governo YEDA. O oligopólio de comunicação do Estado evita dar ênfase ao fato que o governo do estado dispõe de recursos federais do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania - PRONASCI - liberados há muito tempo, sem que governo YEDA realiza projetos ou promova a execução dos já contratados.A incompetência da gestão é visível, pois há recursos de sobra disponíveis e houve tempo suficiente para execução dos projetos.
Enquanto o governo YEDA fica inerte, a situação do sistema prisional realimenta a explosão dos índices de violência, infernizando a vida dos gaúchos.
É um exemplo claro do que é "choque de gestão" tucano.
Ou seria fruto daquele ditado que "lobo não come lobo". Fiquei na dúvida.
A revelação de um diálogo interceptado pela Polícia Federal nas investigações sobre um suposto esquema milionário de corrupção envolvendo as obras de construção das barragens de Jaguari e Taquarembó me trouxe lembranças de uma fala recente da nossa governadora.Nas recentes denúncias de irregularidades e desvio de dinheiro da sua campanha eleitoral YEDA orientou os membros do seu governo a contratarem advogados nos seguintes termos:
"Já avisei que mamãe não protege mais. Cada um cuida do seu nome. Temos de nos defender e atacar".
Como visto, um governo muito maternal.
O País não deve se entregar à demanda externa

O pré-sal foi descoberto num momento em que há dados mostrando que 62% das fontes atuais de petróleo vão secar até 2030. Assim, o bloco consumidor naturalmente tende a deslocar para o Brasil uma parte da sua demanda. Mas acontece que há uma desproporção brutal. Ao se deslocar uma pequena parte da demanda global de aproximadamente 80 milhões de barris por dia para o Brasil, gera-se um enorme choque de demanda em relação ao que produzimos atualmente. O bloco consumidor tem o maior interesse de que isso seja feito na maior intensidade possível e o mais rapidamente possível. Esse, porém, não é o nosso interesse.
A opinião é do Professor emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e assessor especial da presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), economista Antônio Barros de Castro. Castro defende que o ritmo de produção de petróleo do pré-sal deve ser pautado pela capacidade do País de explorar as oportunidades produtivas de maior potencial. Alertando para a armadilha cambial e fiscal que a voracidade da demanda mundial pode causar nos produtores de petróleo, Castro cita, como algumas das áreas promissoras que poderiam tomar impulso a partir do pré-sal, aços especiais, automação, software e projetos de engenharia. Leia abaixo os principais trechos da entrevista concedida ao Estado de São Paulo:
É preciso administrar o choque de demanda. Uma tipologia dos países bem dotados de petróleo ajuda a entender o problema. Há três tipos, e o primeiro é o dos países que se entregam à demanda que, para eles, é deslocada, muitas vezes por falta total de alternativas. São países como Angola, Nigéria, Venezuela, as nações do Oriente Médio. A não administração da demanda causa não só problemas de sobrevalorização cambial, mas também uma revolução fiscal.
O sr. poderia explicar?
É uma dupla revolução fiscal, que muda os padrões de receita e despesa, sem que se entenda como, aos trambolhões. O norte fluminense é um microcosmo desse processo. O Estado passa a ter rendas sem negociar com os cidadãos, sem a intermediação das instituições políticas, o que o faz levitar acima da população. Isso pode permitir tanto loucuras ditatoriais como democracias populistas, que compram a população com gasolina de graça e outros benefícios. Os venezuelanos consideram a gasolina quase de graça como parte do contrato social, o que impede o país de enfrentar seus imensos problemas fiscais - é a enfermidade fiscalista em estágio avançadíssimo. Na Nigéria, talvez a maior das tragédias, acabou até a agricultura tradicional. A Noruega é o único país desse grupo que conseguiu a proeza de não contrair a doença fiscal e conter a doença cambial.
E qual é o tipo brasileiro?
Bem, há um segundo tipo, de países de economia relativamente diversificada, muitos ricos em recursos naturais difusos pelo território, como Canadá e Austrália. O Brasil é do terceiro tipo - economias com diversas possibilidades já desenvolvidas, com capacitações nada desprezíveis, com oportunidades, que subitamente descobrem o petróleo. Estão nesse grupo também a Indonésia, o México, em 80, a Rússia dos anos 90. A Indonésia conseguiu manter a diversidade produtiva, com políticas muito ativas, o suporte das suas relações econômicas com o Japão e a atuação da diáspora chinesa. Já o México, em 80, deixou a economia se truncar completamente. A indústria do Vale Central do México, segundo especialistas, era comparável à brasileira em 1975, mais ou menos. Depois, veio o petróleo, ela foi recuando, e hoje fica na poeira em complexidade e capacitação tecnológica.
E como o Brasil deveria agir?
O primeiro grande desafio é que o brutal aumento de demanda é um empurrão exatamente quando não precisávamos, já que finalmente se descobriu como gerar, expandir e sustentar a demanda interna. No momento, por causa da crise, passamos por um "dente" de demanda e temos as políticas contracíclicas. Mas não é um problema de médio e longo prazos. Tanto o despertar das aspirações das classes populares quanto a pletora de oportunidades com que se defrontam as nossas empresas - o etanol ou, melhor dizendo, o canavial como coletor de energia solar; a tecnologia da informação; o software brasileiro; o núcleo eletromecânico; e muitas outras - representam uma capacidade de gerar demanda autóctone, enraizada, com rendimentos crescentes, ao contrário do deslocamento da demanda externa.
Leia a íntegra em:
www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090524/not_imp375926,0.php
terça-feira, 26 de maio de 2009
Chávez criará versão Venezuelana da Caixa Econômica Federal
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou, nesta segunda-feira, que contará com a assessoria da Caixa Econômica Federal para a construção de uma rede bancária pública e na criação de um sistema de financiamento de casas populares na Venezuela. O acordo deve ser assinado na terça-feira, em Salvador, na Bahia, onde Chávez se reunirá com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para tratar da agenda comercial bilateral e de temas de integração regional.
"O projeto da Caixa Federal é muito importante. Eles querem nos ajudar com sua experiência (no financiamento para) a construção de moradias (...) e em um sistema de poupança popular", afirmou o presidente venezuelano durante reunião dos chanceleres da Alba (Alternativa Bolivariana para as Américas) transmitida pelo canal estatal.
"Amanhã vamos assinar este documento para estabelecer na Venezuela uma rede bancária pública e programas de moradia", acrescentou.
O déficit habitacional na Venezuela é de cerca de 2 milhões de casas. A rede bancária que pode ser utilizada para a implementação desse sistema é a do Banco da Venezuela, filial do grupo Santander, cuja reestatização foi acertada na semana passada.
Desde o ano passado, Chávez vinha afirmando que pretendia transformar o Banco da Venezuela em uma versão venezuelana da Caixa Econômica Federal.
As informações são do Jornal Folha de São Paulo online: http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u571655.shtml
Os tucanos e a questão da moral e dos bons costumes
Pescado do Blog do Rovai (http://www.revistaforum.com.br/sitefinal/blog/texto_blog.asp?id_artigo=7026)A posição de um partido político no espectro político é definida em geral por suas posições em dois campos: o econômico e o moral.
Os Desafios da Reforma Agrária
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Como interditar e condicionar a democracia
Duas notícias publicadas nos veículos de comunicação tradicionais, na última semana, apontam um dos objetivos da CPI da Petrobras: interditar e condicionar o processo democrático. A primeira, em tom de denúncia, reclama que o PT controla 17 das 80 diretorias da Petrobras. A segunda informa que a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, descarta mudanças na diretoria da Petrobras.PSDB e Demo temem manifestações em favor da Petrobrás
O líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM), anunciou em Plenário que seu partido não aceita votar nada - exceto indicações de autoridades - enquanto não houver explicações por parte dos líderes governistas com relação aos protestos contra a CPI da Petrobras que devem ser organizados pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST).O senador também questionou a interpretação regimental segundo a qual a oposição terá apenas três das onze vagas de titulares na comissão de inquérito e solicitou à Mesa explicações por escrito sobre essa interpretação.
O presidente do Senado, José Sarney, explicou que a regra regimental que determina o critério a ser usado - o tamanho de cada bancada ou bloco na data da criação da CPI -poderá ser mudada no novo regimento que está sendo estudado, para usar o mesmo critério usado na composição das comissões permanentes, isto é, o tamanho das bancadas e dos blocos no começo da legislatura vigente.
As informações são do Senado, em 20-5-09, repassadas pela Agência Petroleira de Notícias (www.apn.org.br)
domingo, 24 de maio de 2009
Dica de Cinema: O Closet
Essa ótima comédia conta a história de François Pignon (Daniel Auteuil), um homem com diversos problemas familiares. Divorciado, continua apaixonado pela ex-esposa que o ignora. Além disso, não consegue manter uma relação próxima com seu filho. Ao descobrir que será demitido, Pignon se desespera e se confidencia com seu novo vizinho, Belone (Michael Aumont). Belone, homossexual assumido, lhe propõe uma plano nada comum para salvar o emprego: enviar ao seu chefe uma fotomontagem onde aparece com outros homens, assumindo sua homossexualidade. sábado, 23 de maio de 2009
Pedro Simon: prêmio cara-de-pau
Anunciados novos golpes sujos na disputa presidencial
A divulgação da pesquisa do instituto Vox Populli, encomendada pelo PT, causou pânico e ranger de dentes na direita e seu aliados midiáticos. A constatação que a ministra Dilma Rousseff ultrapassou a barreira dos 20% das preferências do eleitorado - marca que as lideranças do partido esperavam superar apenas no final desse ano - acendeu a luz vermelha e acionou o estoque de golpes baixos.A Revista Veja, por exemplo, no espaço chamado RADAR ON-LINE, faz o seguinte comentário:
A pesquisa Vox Populi encomendada pelo PT, que mostrou Dilma Rousseff ultrapassando os 20% das preferências, trazia duas perguntas para saber o grau de conhecimento da população sobre o câncer da ministra.
Na primeira, os entrevistados eram instados a responder se haviam tido qualquer informação ou notícia sobre a ministra nos últimos dias. Dos 2 000 entrevistados, 35% responderam que havia tido informações. Destes, 90% afirmaram que as notícias diziam respeito à doença. A pesquisa começou a ser feita no dia 2 deste mês, exatamente uma semana depois de a ministra tornar público seu tratamento.
O partido fez questão de esconder o resultado durante a divulgação oficial feita ontem. O dado não consta nem mesmo da apresentação completa que está disponível no site do partido.
Será que a Revista considera que a ministra está inelegível em razão da doença? Ou será um anúncio da campanha de medo e desinformação que promoverá contra sua candidatura? Com certeza o crescimento de Dilma nas pesquisas será acompanhado de muitos golpes baixos midiáticos, vide o ocorrido com a falsa ficha do DOPS divulgada recentemente pela Folha de São Paulo.
Residencial Utopia e Luta
Na manhã desta sexta-feira (22) ocorreu a solenidade de entrega e inauguração do Residencial Utopia e Luta, primeiro prédio público do país destinado à moradia popular. O antigo edifício do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) está localizado na Avenida Borges Medeiros, no centro de Porto Alegre. Eduardo Solari, coordenador do Movimento Utopia e Luta, afirma que o espaço além de assegurar moradia, será também uma unidade para a gestão de novas conquistas. “No Fórum Social Mundial de 2005 o Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM) fez o debate sobre essa ocupação e também sobre o assunto da revitalização dos prédios públicos abandonados para integrá-los a uma necessidade de moradia popular. Para nós está ocupação é uma unidade de luta, onde iremos construir algo além e mais substancial do que quatro paredes e um teto. Nosso objetivo é a auto-gestão de pessoas que administram seus próprios recursos, gerando assim uma consciência autônoma”, diz O projeto foi desenvolvido em parceria entre o Movimento Nacional de Luta pela Moradia de Porto Alegre (MNLM), Ministério das Cidades e a Caixa Econômica Federal. O Edifício, abandonado a mais de dez anos, vai abrigar uma centena de pessoas com renda média de três salários mínimos. De acordo com Solari, a próxima ação do movimento é o desenvolvimento do projeto “Reorganizando nossa urbanidade” que tem por iniciativa articular ações em prol da moradia para as pessoas carentes da região metropolitana. As informações são da Agência de Notícias Chasque. sexta-feira, 22 de maio de 2009
Yeda quase caiu hoje
Nada dá certo para governadora tucana. Até em discurso de inauguração de obra o inusitado acontece. Ao tentar discursar na inauguração da RSC 480, em São Valentim - região norte do Estado, as tábuas do palanque cederam e a governadora se desequilibrou, precisando ser aparada por um policial militar. Muito simbólico esse fato: um governo que não consegue organizar nem um evento de inauguração de obra como poderia gerir o Rio Grande.Em defesa dos Correios

Os Sindicatos dos trabalhadores dos Correios e Telegrafos estão mobilizados para derrotar o projeto de lei 3677/08, do deputado paulista Régis de Oliveira (PSC), que quebra o monopólio postal, possibilitando a privatização do setor. Diante este cenário, a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos iniciou uma campanha nacional contra esses Projetos. Além do impacto na receita da empresa, que teria consequências em seus projetos sociais, o coordenador da campanha, Robson Neves, aponta a diminuição do número de cidades atendidas pelo serviço. “As áreas que os Correios hoje conseguem chegar, mais de 40 milhões de domicílios em todo país, não serão vistas com a mesma responsabilidade pelas empresas privadas. O que está sendo colocado pelas pesquisas é que as empresas privadas só vão atender capitais com grande demanda.” Robson cita que, em 2008, o setor arrecadou R$ 11 bilhões, repassando R$ 2,5 bilhões ao Estado. Atualmente, as agências de Correios e Telégrafos empregam 116 mil trabalhadores. Nacionalmente, a campanha tem adesão de 35 sindicatos. Informação da Radioagência NP. Mais de um terço dos analfabetos da América Latina está no Brasil
De acordo com dados da Campanha Latino-Americana pelo Direito à Educação (Clade), 35 milhões de analfabetos estão na América Latina. O Brasil – que é um dos países mais populosos da região – concentra mais de um terço deste número. A afirmação pode ser comprovada a partir de uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que revela que 14 milhões de brasileiros com 15 anos ou mais não sabem ler e escrever.O levantamento da Clade, divulgado em 2007, aponta que do grupo de países da América Latina e do Caribe, Cuba apresenta a menor taxa de analfabetismo. O problema atinge 0,2% da população cubana. Recentemente, os presidentes Hugo Chávez, da Venezuela, e Evo Morales, da Bolívia, declararam que os dois países estão livres do analfabetismo. Para isso, utilizaram a metodologia do programa cubano de alfabetização “Sim, eu posso”, criado pelo governo de Fidel Castro. Para o educador peruano e consultor internacional José Rivero, uma das explicações para a persistência do problema, tanto na América Latina quanto no Brasil, são as grandes desigualdades sociais da região.quinta-feira, 21 de maio de 2009
O Petróleo tem que ser nosso
O ato público em defesa da Petrobras e pela soberania nacional sobre o pré-sal, promovido pelos movimentos sociais e entidades sindicais, reuniu aproximadamente 5 mil pessoas. A campanha ganhou as ruas nesta quinta, 21, ocupando a avenida Rio Branco, no centro do Rio, e realizou caminhada da Candelária até a porta da Petrobras. O primeiro ato de uma campanha que promete ganhar as ruas em defesa da empresa símbolo da potencialidade do nosso país. Fórum dos Servidores realiza passeata luminosa nesta quinta

Para as entidades que compõem o FSPE-RS o governo Yeda não tem mais legitimidade para continuar. Principalmente se for para mexer nos direitos dos servidores. Na semana passada, o chefe da Casa Civil, José Alberto Wenzel, declarou não entender o porquê de uma CPI. “Para emperrar o Estado? Ao invés de dispensar esforços em mudanças estruturais como o Plano de Carreira, queremos que se debrucem sobre a CPI? Acho que não”, disse ele. Expondo um pragmatismo feroz, o governo finge não saber que a CPI é para investigar denúncias de corrupção e de caixa-dois eleitoral.
O governo até hoje não apresentou o projeto para mudar as carreiras. Só o Banco Mundial deve saber dos detalhes. A idéia também interessa a quem pretende drenar o dinheiro público para poucas e grandes empresas, assim como sobra mais renúncia fiscal para uma fumageira via Fundopem. Daí, essa fumageira doa dinheiro, ainda que por via oculta e altamente suspeita, às campanhas eleitorais de quem se compromete em destruir com o serviço público. Informações da página do CPERS Sindicato (www.cpers.com.br)
Entidades Sindicais e Movimentos Sociais realizam ato em defesa da Petrobrás

Enquanto os tucanos querem parar a Petrobrás, multinacionais avançam sobre o pré-sal
A FUP e os sindicatos de petroleiros, junto com a CUT, UNE, MST, OAB/RJ e várias outras entidades dos movimentos sociais, realizam um grande ato público hoje, quinta-feira, 21, por uma nova legislação para o setor petróleo e em defesa da Petrobrás. A manifestação pretende reunir centenas de militantes no centro do Rio de Janeiro para uma passeata que sairá da Praça da Candelária, em direção ao edifício sede da Petrobrás, na Avenida Chile, onde os manifestantes farão um abraço simbólico do prédio. A concentração está prevista para ter início às 09 horas, na Candelária.
Não por acaso, essa CPI armada pelo PSDB surge no momento em que o governo e a sociedade discutem mudanças na Lei do Petróleo, uma das piores heranças deixadas pelos tucanos. A descoberta do pré-sal trouxe à tona a urgência de novas regras para o setor, que foi totalmente desregulamentado nos anos 90, quando o PSDB entregou às multinacionais a exploração do nosso petróleo e gás. Os tucanos e demais setores conservadores da política nacional não querem que a Petrobrás nem o Estado brasileiro voltem a controlar esse patrimônio tão estratégico para o Brasil.
O livre mercado: a interessante história de Delmiro Gouveia
Delmiro Gouveia era um industrial do setor têxtil que criou uma grande fábrica na localidade da Pedra, região do Rio São Francisco. Sobre seu caráter empreendedor se dizia que criou uma civilização a partir de um fio d'àgua da Cachoeira Paulo Afonso. As atividades empresariais de Delmiro Gouveia começaram a ameaçar o domínio do setor pela empresa inglesa Machine Cotton, que passou a pressionar o empresário para vender sua indústria. Gouveia resistiu heroicamente a todas as pressões da empresa estrangeira. Terminou morto e seu corpo jogado nas águas do Rio São Francisco. A luta de seus filhos contra a empresa estrangeira sensibilizou o presidente Artur Bernardes que assinou, em 19 de junho de 1926, um decreto-lei elevando as taxas de importação das linhas de coser de 2.000 para 10.000 reis o quilo. No governo Washington Luís o decreto foi revogado principalmente em razão da atuação do embaixador inglês. A fábrica de Pedras não resistiu, sendo desativada e os equipamentos atirados no Rio São Francisco.Como se vê, a prática de adquirir empresas para criar monopólios e oligopólios é tão antiga quanto o próprio capitalismo. Concorrência é para os pequenos e aqueles que acreditam no coelhinho da páscoa, Papai noel, mula sem cabeça, ...
quarta-feira, 20 de maio de 2009
A notícia com total parcialidade
O jornal ZH de hoje anuncia que o Município assinou contrato com o BID para despoluir o Guaíba. O leitor imagina que o BID é o grande patrocinador dessa grande realização do nosso Município. Ledo engano. Essa notícia, na verdade, se refere ao chamado "Programa Socioambiental", concebido há mais de uma década e que não se efetivou antes por falta de fontes de financiamento. Pois bem, esse projeto foi contemplado e integra o Programa de Aceleração do Crescimento - PAC - do governo federal. O contrato de repasse foi assinado, há aproximadamente dois anos, com a CAIXA ECONÔMICA FEDERAL e algumas obras já foram iniciadas. A notícia não faz nenhuma referência ao PAC e fala da CAIXA secundária e marginalmente.As obras desse programa estão com o cronograma de execução bastante atrasado, mas o objetivo do matéria é louvar e não cobrar o governo municipal. Dar destaque às denúncias do empresário que revelou um esquema de corrupção na Secretária Municipal da Saúde de Porto Alegre nem pensar. Um veículo verdadeiramente comprometido com sua missão político e ideológica.
Para inglês ver
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) é uma autarquia federal encarregada da defesa da concorrência, analisando os processos de fusões e aquisições de empresas com objetivo de resguardar a sociedade dos efeitos nefastos dos monopólios econômicos, tudo com base na lei 8.884/94. Para os menos avisados, que acreditam que a sociedade está protegida de negócios como o que criou SADIGÃO (SADIA+PERGIDÃO) pela atuação do CADE, passo duas informações básicas:Portanto, a fórmula perfeita para os monopolistas não serem importunados. Um jogo de cartas marcadas, no qual somente nós perdemos.
Criação da SADIGÃO. A quem serve mais esse monopólio?
Concorrentes históricas, as empresas Sadia e Perdigão fecharam acordo e juntas formam agora a Brasil Foods, uma empresa que projeta um faturamento de R$ 22 bilhões. O anúncio de fusão foi confirmado na manhã desta terça-feira (19). As negociações entre as duas empresas se estendiam desde o ano de 2006, momento em que a Perdigão recusou a proposta de compra feita pela Sadia. A Brasil Foods ocupa agora o posto de maior empresa de alimentos industrializados do Brasil e a 10ª das Américas. As informações são da Agência de Notícias Chasque.
terça-feira, 19 de maio de 2009
Márcio Pochmann: “O neoliberalismo nos forçou a pensar pequeno”
Inédita também por envolver “graves problemas ambientais”, a crise deixou evidente, segundo o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), a “desgovernança” do mundo. “A Organização das Nações Unidas (ONU), o Banco Mundial, e o Fundo Monetário Internacional (FMI), foram incapazes de dizer algo relevante”, afirma o economista.
Comportamento
O presidente do Ipea ainda destacou o peso das maiores corporações do mundo, não somente na produção de produtos e serviços, mas também de padrões comportamentais. “As empresas tem os países, 48% do PIB do mundo são de 500 corporações. Essas corporações são as reprodutoras do padrão de consumo. É preciso repensar isso tudo e construir um novo padrão de consumo”, afirma Pochmann.
Para ilustrar o atual contexto em que a humanidade vive, o economista compara as características familiares de um século atrás com a atualidade. Segundo ele, antes as casas eram menores e se constituíam como espaços de socialização das pessoas. Hoje em dia, as casas são maiores, moram menos pessoas, porém, “viraram depósitos do que compramos”, e menos um espaço de socialização familiar.
Para o economista, é necessário superar o atual conceito de “bem-estar social”, tendo em vista que “o neoliberalismo nos forçou a pensar pequeno”, segundo ele afirmou. Entretanto, uma nova postura comportamental, segundo ele, “não muda de um dia para o outro”. “Precisamos, por exemplo, tributar os ricos e fazer mais mudanças. Mas precisamos ter base política”, pondera.
A crise e o Brasil
No contexto nacional, o presidente do Ipea critica as ações contraditórias do próprio governo federal que tenta impulsionar o consumo beneficiando as grandes montadoras de carro, ao passo que, ao invés disso, poderia forçar a diminuição das passagens de ônibus ou mesmo o preço da cesta básica. Com indignação, Pochmann soma a essas mais uma questão: “Por que não tributam os ricos?”.
Em relação às medidas tomadas pelo governo brasileiro, Pochmann afirmou que ações como redução de impostos, de juros, e elevação do salário mínimo, possivelmente evitarão a recessão no país. Ele ainda acrescenta que é muito provável que haja um crescimento econômico que atinja até 2% do Produto Interno Bruto (PIB).
Ele não minimiza, porém, o retrocesso de desenvolvimento social que vinha ganhando força desde os anos de 2003 e 2004 no país. “Vamos conviver com um maior desemprego e o aumento da pobreza e desigualdade”, conclui o economista.
O papel da mídia na discussão da economia
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Governo YEDA não dá chance à oposição
Com tamanho "choque" não há blindagem midiática que aguente.
Chávez incentiva a leitura na Venezuela
Para a iniciativa foram selecionadas 100 obras consideradas instrutivas, entre elas "As veias abertas da América Latina", do uruguaio Eduardo Galeano, livro com o qual o presidente Hugo Chávez presenteou o norte-americano Barack Obama durante a Cúpula das Américas, realizada no mês passado em Trinidad e Tobago.
"Vamos pedir uma autorização a Galeano para publicar na Venezuela uma edição de massa do livro", afirmou Chávez, acrescentando que o material historiográfico atualmente disponível não informa de maneira satisfatória, por exemplo, sobre a resistência indígena à colonização europeia.
Outra obra selecionada foi "O desafio e o fardo do tempo histórico", do húngaro István Meszaros, que segundo Chávez demonstra "como o capitalismo decapita a existência humana".
Também fazem parte do acervo clássicos como o "Manifesto do Partido Comunista", de Marx e Engels, e livros escritos por membros do governo, como "O socialismo venezuelano", do ministro das Finanças, Ali Rodríguez.
Há ainda uma coletânea de trechos de discursos do próprio presidente, chamada "Ideias cristãs e outros aportes ao debate socialista", na qual ele faz referência ao caráter socialista das palavras de Jesus Cristo.
Os livros da denominada "biblioteca popular comunitária" serão discutidos e analisados por "equipes revolucionárias de leitura, cada uma integrada por dez membros", destacou Chávez.
Em sua primeira etapa, o PRL será dirigido a adultos agrupados em organizações comunitárias, operárias e estudantis -- os chamados "conselhos comunais", criados pelo governo e que agora contribuirão para "a troca de saber por meio da leitura" e para "desmascarar a guerra psicológica feita por meios da oligarquia", afirmou o mandatário.
"Ler, ler, ler. É uma tarefa de todos os dias. A leitura faz bem à consciência. Devemos injetar todos os dias uma dose de libertação por meio da leitura", disse Chávez.
Em outubro de 2005, o governo da Venezuela declarou o país "território livre do analfabetismo", com base em resultados da Missão Robinson, programa de alfabetização implementado em 2003.
Até 2001, a média nacional de analfabetismo era de 9% entre os venezuelanos com mais de 15 anos. Entre 2003 e 2005, esta porcentagem diminuiu para 6%, segundo dados oficiais.
domingo, 17 de maio de 2009
Folha de São Paulo indica saudosismo do tucanato neoliberal
Sob FHC (1995-2002), o total de servidores recuara de 661,1 mil para 598,5 mil. Na gestão do PT, em 2008, o número chegou a 670,8 mil, seis vezes o total de funcionários do Itaú-Unibanco. O gasto com o funcionalismo deve atingir 5% do PIB neste ano. Para o governo, a proporção de servidores federais na população brasileira é bem menor que em países como a França.
Entre abril de 2006 e abril de 2009, os gastos anuais do governo central com juros caíram cerca de R$ 40 bilhões. No mesmo período, as despesas com pessoal subiram iguais R$ 40 bilhões, e as de custeio, R$ 26,7 bilhões. Já as despesas de capital --os investimentos propriamente ditos-- aumentaram apenas R$ 14,7 bilhões.
O aumento de gastos com funcionalismo e custeio não foi produto de um simples crescimento vegetativo e involuntário da máquina, mas, principalmente, do voluntarismo oficial.
Entre 2003 e 2005, nos três primeiros anos do governo Lula, o crescimento médio anual da folha de salários federais foi de apenas R$ 7 bilhões. Entre 2006 e 2009, esse aumento pulou para R$ 13 bilhões ao ano.
Dica de Cinema: De Bico Calado
Para quem deseja esquecer os problemas da vida e dar boas risadas no final de semana, uma boa dica é a comédia inglesa De Bico Calado. O filme conta com o famoso ator Rowan Atkinson (o Mr. Bean) no papel de um vigário de uma pequena cidade do interior da Inglaterra. Concentrado nas suas tarefas sacerdotais, o vigário dedica pouco tempo aos dilemas familiares. Daí surgem várias problemas. 



