A CPI da Corrupção divulgou hoje o primeiro trecho do vídeo do depoimento do vice-governador, Paulo Feijó (DEM), ao Ministério Público Federal. Feijó afirma ao MPF:
“Esse foi o grande desentendimento que tive. Eu não ficava confortável com essa situação. Estava vendo o interesse muito claro de algumas pessoas de estar enriquecendo. Algumas me colocaram isso de forma muito clara: Campanha é um momento de poupança. Tu não é deste ramo e está atrapalhando o processo. Esse foi o motivo de tentarem me afastar no segundo turno”.
Perguntado sobre quem teria dito que a eleição era época de fazer poupança, Feijó respondeu:
— Sim, a candidata Yeda Crusius.
Tudo bem, já sei. Amanhã dirão que o testemunho do vice-governador não é válido, que ele não tem provas, que é desafeto da governadora... Como já afirmamos, só aceitarão como prova fotos do exato momento em que o ilícito foi cometido, com declaração do autor no verso, na presença de duas testemunhas, todas com firma reconhecida em Tabelionato por autenticidade.
3 comentários:
O pessoal, a desgovernada agora tem um blog. Vejam só:
http://www.blogdayeda.com/
Vão dizer também que não há fatos novos, que a Justiça Eleitoral aprovou as contas da campanha, que já prescreveu ... ô coisa!
Essa gente póóóóode fazer assim.
Todos sabemos que eles póóódem.
A lei é para os outros, não para eles.
Mas finjimos que não para ver se muda.
Essa coisa de eles se sentirem impunes e ininputáveis começa noutra seara: rico não paga imposto, sonegar ICMS (fraudando documentos) é o mesmo que dever sem sonegar, qualquer atitutde para não pagar imposto é válido.
A partir da coisa do "tudo vale para enriquecer" vem todas as demais, numa zona cinza de permissividade.
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