quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Descontrução

 Por Ademir Sebastião Medeiros,

Penso
pela rua:
Démodé?
Olham-me.
Conduzo-a
balouçante,
desfraldada,
desbotada já.
Incrivelmente
constranjo-me
em Porto Alegre.
Muito andar lento
à passo angustiado.
Há marcas do tempo:
um cansaço arrastado,
um rasgo e o descosido.
Tão devagar erguida foi
como símbolo. Vislumbro
uma des
c o n s t
r
u
ç
ã
o.

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