sábado, 5 de fevereiro de 2011

EUA tentará redesenhar mapa geopolítico do Oriente Médio


É incrível como o levante do povo árabe contra as ditadura títeres do governo americano abalou e desnudou a política externa estadunidense para o Oriente Médio. Outrora apresentados como causa de embargos econômicos, sanções e invasões militares, os ditadores (ainda chamados de "presidentes" pela mídia afiliada), a violação dos direitos humanos, a violência estatal e as deploráveis condições de vida do povo agora são apresentadas ao público como "um mal menor".

A prioridade no momento é garantir uma transição ordenada, que assegure os interesses estadunidenses na região e garanta à Israel a liberdade para continuar a usurpação dos territórios palestinos da forma que bem entender. O desafio, portanto, é conseguir redesenhar o mapa geopolítico da região, evitando que seus povos assumam seu próprio destino.

Caso os estrategistas estadunidenses não consigam "domesticar" esse movimento, Israel corre o sério risco de ser obrigada a revisar sua política e ofertar condições verdadeiras para o estabelecimento da paz no Oriente Médio. A história definitivamente não acabou como gostariam alguns burocratas da potência dominante.

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