terça-feira, 15 de março de 2011

A visita imperial

Por compartilhar da mesma linha de pensamento, público as observações do Blog do José Renato sobre a visita do presidente estadunidense Barak Obama ao Brasil.

É absolutamente vergonhosa a forma imperial que conduz a chegada de Obama, em muito assemelhada a postura dos grandes impérios com suas possessões e colônias. A submissão e a subserviência das elites nativas também são vergonhosas. 

Diante disso, também sou parceiro para segurar a faixa junto com o José Renato.


Há dias eu não assistia o noticiário. Efeitos do carnaval. E também, principalmente, porque sou daqueles que buscam informação em meios confiáveis, como a internet, e não mais nos jornais e televisões da grande mídia.
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Mas hoje assisti o pedaço final do Jornal Nacional. E fiquei sabendo que o Barak Obama vem ao Brasil, nos próximos dias. Mais, ainda, fui informado que o dito cujo pretende fazer um comício no Rio de Janeiro, provavelmente na Cinelândia.
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Daí, fico pensando no seguinte: quem esse cara pensa que é?
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Um presidente norte-americano, fazendo comício em uma praça brasileira? Olha que tenho um tempinho de janela, na política, mas isso eu nunca tinha imaginado.
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E para a coisa ficar mais ridícula ainda, o casal Bonner ficou babando. Passaram uma matéria mostrando que, antes de eleito, Obama falou para milhares de pessoas na Alemanha. E depois, fez a mesma coisa no Egito, e sei lá mais onde ...
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Para completar a matéria, mostraram que a Cinelândia foi palco de comícios históricos, com imagens das Diretas Já, cuja manifestação reuniu ali milhares de pessoas. Quer dizer, para o JN, um discurso do Obama tem potencial para se equiparar àquilo! 
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Eles fecharam entrevistando um lumpenzinho, coitado, bem faceiro com a visita ilustre. Mas, pelo menos, disseram que a tal falação será traduzida, com legendas, pra nóis que num fala ingrêis.
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Tchê, será que o "moreninho do Norte" vai juntar tanta gente assim? Como as Diretas? existem tantos babacas assim no Rio de Janeiro?
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Agora, meus amigos e minhas amigas, só me falta a Dilma aparecer por lá, como apareceu no aniversário da Folha. Do Tarso, considerando o desempenho recente, eu até não duvido, mas a Dilma ... a Dilma, tomara que não, que nela eu ainda deposito esperanças.
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Ah, que pena que eu moro tão longe, aqui no sul do mundo, senão eu ia juntar uma turma e ir para lá. Só que carregando uma faixa bem grande, com uma frase bem novinha:
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Yanques, go home!

2 comentários:

José Renato Moura disse...

Gracias pela parceria.

Carlos Eduardo da Maia disse...

O povo americano é que nem o povo brasileiro: multicultural e multiracial. Se existe um país que tem mais semelhança com o Brasil são os EUA. Por que motivos este povo tão similar ao nosso não pode ser nosso parceiro? Só faltava vocês dizerem que Cinelândia foi privatizada pelos movimentos sociais. A intolerância tem limites.

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