Nos últimos dias foi noticiado que as força opositoras ao governo Líbio de Gadaffi tomaram as principais infraestruturas de exportação de petróleo do País. O fato foi noticiado com empolgação pelos EUA, deixando transparente o principal objetivo da intervenção estadunidense: mais uma edição da guerra por petróleo.
Somente os ingênuos e os mal-intencionados podem acreditar na versão oficial da intervenção: defender a população local das arbitrariedades do ditador local. Se assim fosse, a intervenção deveria se estender, no mínimo, à Arábia Saudita, Bharein, Síria e Iêmen. Mas, para os interesses das corporações petrolíferas estadunidenses tornam somente a Líbia a bola da vez.
O Brasil precisa estar atento a esse modus operandi e retirar lições desses episódios. Caso contrario, na próxima visita de um presidente dos EUA ao Brasil, podemos ser surpreendidos pelo estadunidense pedindo ao brasileiro no jantar: - "me passa o "pré-sal".
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