Com o visível afã de atacar o governo para tentar forçar um segundo turno nas eleições presidenciais, a velha midia não mede esforços na produção de factóides. A missão, a julgar pela qualidade dos últimos golpes midiáticos, não anda nada fácil. Vejam o caso acima.
Segundo o Estadão, a TV pública brasileira não é pública é TV do LULA. O jornal ainda não aprendeu a diferença entre o público e o privado. As TVs públicas existem na maioria dos países do mundo justamente para garantir a pluralidade de opinião, para promover a cultura, a educação e a divulgação de informações que não interessam as empresas comerciais de comunicação. A TV pública está a serviço do Estado e não do governo. O Estadão reproduz na manchete a dinâmica do oligopólio midiático nacional. Este sim, a serviço de senhores ocultos sob o manto de falsa imparcialidade.
Além disso, o objeto do ataque beira ao rídiculo. Pela lógica do Estadão, os parentes dos membros do governo não podem trabalhar em empresas que prestem serviços para o governo. Algo absolutamente inconcebível e absurdo. Basta pensar no parente de um membro do governo que trabalhe numa empresa de telefonia, num banco ou empresa de aviação que tenha contratos com o governo. A prosperar essa lógica irracional, os familiares dos governantes serão condenados ao banimento ou ao desemprego compulsório.
Um comentário:
É a Folha dando uma Veja. O Otávio Frias está enterrando seu jornal. Só vejo gente cancelando a assinatura. Agora ela está atacando o Nassif.
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