Em campanha no Rio Grande do Sul, ontem, o presidenciável tucano José Serra novamente evitou a governadora gaúcha, sua correligionária, YEDA Crusius. Serra evitou até manifestar publicamente apoio à reeleição de YEDA, tergiversando quando indagado a respeito.
Um fato absolutamente inusitado que não passou desapercebido pelo insuspeito jornal Folha de São Paulo. Segundo a Folha, a campanha Serra fez tudo o que pôde para evitar o contato com YEDA, cujos índices de rejeição chegam a quase 50%.
O acontecimento desperta uma importante indagação. Por que Serra evita YEDA? O tucano saberia de algo que o grande público desconhece? Seria apenas pelos índices de desaprovação do governo YEDA? Seria a rejeição popular à governadora? Ou Serra teme o surgimento de fatos novos sobre os escândalos que envolveram o governo YEDA?
Uma questão importante, diria até fundamental para política gaúcha, que permanece convenientemente negligenciada pelo oligopólio midiático nativo. Oligopólio que, por sinal, anda mais preocupado em combater o que chama de "radicalismo político na internet", ou seja, a democracia, a liberdade e a pluralidade de opinões proporcionada pela rede.
Um comentário:
Juro que não entendi o " insuspeito jornal" dedicado a Folha.
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