Ontem, uma força tarefa formada pela Polícia Federa, Ministério Público Estadual e Ministério Público de Contas executou 11 mandados de busca e apreensão em agências do Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul), nas agências de publicidade DCS e SLM e nas residências de alguns diretores que estariam envolvidos no desvio de R$ 10 milhões dos cofres do banco. A polícia apreendeu nas residências dos acusados de R$ 2 milhões em reais, dólares e euros. Um diretor do Branrisul, um empresa DCS e outro da SLM foram presos sob acusação de peculato, lavagem de dinheiro, descaminho e evasão de divisas. O diretor do banco já havia sido detido anteriormente num aeroporto de São Paulo portando dólares.
Os recursos seriam desviados através de um esquema de subcontratação de ações de marketing muito semelhante ao desmontato pela Polícia Federal, na Operação Rodin, no DETRAN em 2009. Além disso, as investigações envolvem os crimes de evasão de divisas, sonegação fiscal e, inclusive, possível desvio para financiamento de campanhas eleitorais.
Vejam que a ação contou com a participação do Ministério Público Estadual e do Tribunal de Contas e que os crimes de evasão de divisa e sonegação fiscal são crimes de competência da Justiça Federal e, portanto, afetos à Polícia Federal. O próprio vice-governador do Estado, Paulo Feijó (DEM), inúmeras vezes alertou para possíveis irregularidades existentes no BANRISUL (veja aqui), mas nenhuma providência parece ter sido tomada.
Apesar disso tudo, a governadora YEDA (PSDB) não demonstrou maiores preocupações ou indignação com mais esse esquema de corrupção no Estado. Pela internet e em entrevista a um jornal do grupo RBS, YEDA se limitou a questionar a participação da Polícia Federal nas investigações, sugerindo que seria vítima de perseguição política. Para a governadora, pelo visto, os escândalos de corrupção no Estado não são o principal problema, o problema é a Polícia Federal. Pobre Rio Grande.
Apesar disso tudo, a governadora YEDA (PSDB) não demonstrou maiores preocupações ou indignação com mais esse esquema de corrupção no Estado. Pela internet e em entrevista a um jornal do grupo RBS, YEDA se limitou a questionar a participação da Polícia Federal nas investigações, sugerindo que seria vítima de perseguição política. Para a governadora, pelo visto, os escândalos de corrupção no Estado não são o principal problema, o problema é a Polícia Federal. Pobre Rio Grande.
Um comentário:
Tracking Vox/Band/iG: Dilma tem 52%, Serra 24% de hoje, sexta-feira
No terceiro dia de medição, as intenções de voto oscilaram dentro da margem de erro; Marina Silva tem 8%
A cada baixaria da dupla Índio/Serra a candidatura demotucana baixa 1 ponto.
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