terça-feira, 7 de setembro de 2010

Pedro Simon não anda nada bem


Tudo indica que o Senador do PMDB gaúcho, Pedro Simon, não anda nada bem. Principal avalista da articulação política que deu sustentação ao desastrado governo Yeda (PSDB), o principal líder do PMDB gaúcho parece estar sofrendo de delírios e alucinações. Com participação ativa em três dos últimos quatro governo estaduais, Simon vê a "imparcialidade ativa" do seu candidato, José Fogaça, fazer água. Além disso, o Senador do "MDB" sofre as consequências dos frequentes e reiterados escândalos da sua aliada e afiliada política, YEDA Crusius.

Basta lembrar das declarações do vice-governador Paulo Feijó (DEM), em 2008, sobre as irregularidades na gestão do Banrisul para medir o tamanho do desgaste do Senador. Feijó protagonizou e gravou o famoso diálogo com o então chefe da Casa Civil do governo YEDA, Cezar Busatto, que insinuou que o Banrisul seria usado para financiar campanhas eleitorais do PMDB. Naquela oportunidade Bussato afirmou:

Hoje é o Detran, no passado foi o Daer. Quantos anos o Daer sustentou? Na época das obras polpudas. Depois foi o Banrisul, depois a CEEE. Se tu vai ver é onde os partidos querem controlar. Não querem saber se é área social. Onde têm as possibilidades de financiamento, pode ter certeza que tem interesses poderosos aí controlando. Então, é uma coisa mais profunda que está em jogo, né?”

Eu não tenho dúvida de que o Detran é uma grande fonte de financiamento (do PP). Não é verdade? E o Banrisul com certeza, nesses quatro anos (…) O custo que teria ela (a governadora) ter que romper com Zé Otávio, Pedro Simon…”

Diante desse quadro nada favorável, Simon começou a mudar de postura e alterou radicalmente o discurso, afirmando que para o Rio Grande do Sul, é melhor Fogaça governando com Dilma do que Tarso Genro à frente do Piratini.

Segundo declarou para os veículos do grupo RBS:
- Tarso nem representa o PT, ele representa uma ala do PT. Que, aliás, não é a mesma ala da Dilma, todo mundo sabe disso.

Só faltou Simon afirmar que Fogaça representa o PT, que agora Fogaça é o candidato de Lula e Dilma no Estado.

Mas, o Senador não parou por aí. Da dificuldade de percepção da realidade, Simon chegou a um verdadeiro delírio ao afirmar que:
- Queremos quase que fazer uma nova Revolução Farroupilha. Ou a Revolução de 30, ou a Legalidade. Queremos fazer um movimento que agregue a ideologia socialista do Alberto Pasqualini, a garra do Leonel Brizola, a história do Getúlio Vargas, a luta do antigo MDB de Ulysses Guimarães, Tancredo Neves, Teotônio Vilela. Esse é o fio da nossa caminhada – diz o senador.

Protagonista de governos que atacaram o legado de Alberto Pasqualini, Getúlio Vargas e Leonel Brizola, agora o Senador recorre à memória desses figuras públicas de primeira grandeza. Sinal do tamanho do desespero gerado pelos novos tempos que se avizinham.

Um comentário:

Remindo disse...

O véio do cachimbo tá léle.

Seguidores

Direito de Resposta do Brizola na Globo