Simplesmente dói nos ouvidos a reedição do discurso da pacificação do Estado pelo ex-prefeito José Fogaça (PMDB) na propaganda partidária vinculada pela televisão. Fogaça apoiou e seu partido integrou 3 dos 4 últimos governos gaúchos. Participou ativamente do governo Britto (PMDB) e Rigotto (PMDB) e seu partido foi a principal força de sustentação do trágico governo YEDA (PSDB).
Novamente, Fogaça se omite e age como se não tivesse nenhuma responsabilidade sobre as consequências do projeto político que hegemonizou o estado nas últimas décadas. Fogaça finge que não é Fogaça, apostando na desinformação, no esquecimento e na despolitização do debate político eleitoral. Como recurso utiliza os velhos chavões criados pela oligopólio midiático regional para justificar os problemas e evitar a análise das suas causas.
Fogaça fala que vivemos "tempos dificeis" que são tempos de "mudança". Poderia dizer para quem e por que são tempos dífíceis? E, se realmente quer mudança, poderia desistir da candidatura e votar em um candidato de outro partido, pois seu partido é o principal responsável pelo status quo no Estado.
2 comentários:
Realmente foi patética - senão amoral - a aparição do Fogaça esta semana na TV. Falou como se não tivesse nada com o que há por aí, no estado e no município.
Mas Deus fiscaliza: o jovem morria eletrocutado, exatamente naquela hora.
Muito apropiada a caricatura. Ainda assim entre o Lesmão e o PTralha mil vezes o Lesmão e ja no primeiro turno. Dos males sempre o menor.
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