O esquema de corrupção na Secretária Municipal da Sáude de Porto Alegre apontado como causa da execução encomendada do ex-vice-prefeito Eliseu Santos não interessa ao oligopólio midiático regional. Não interessa cobrar explicações do governo Fogaça ou exigir investigações sobre o caso. Tudo é tratado como um homicídio normal e corriqueiro, fruto da violência do cotidiano.
As seguidas notícias de execuções encomendadas e os problema da investigação promovida pela Polícia tampouco geram preocupações do baronato midiático. Embora vários elementos apontem nesse sentido, não há afirmações do tipo "crise na segurança pública", "partidarização das polícias" ou "caos na segurança" comuns num passado próximo. Tudo é relativizado e desvinculado dos governos aliados. Os assombrosos fatos que envolvem os governos Fogaça e Yeda são tratados como simples "disputa entre poderes" (Ministério Público X Polícia).
A mídia corporativa não tem escrúpulos quando o objetivo é blindar seus candidatos. "Vale tudo", inclusive criar versões para desinformar a sociedade. Esse habitual modus operandi implica em verdadeira cumplicidade com as organizações criminosas dedicadas a predar a sociedade e saquear o patrimônio público. A questão é até quando conseguirão agir dessa forma sem reação contundente da sociedade?
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