Nunca é demais destacar a hipocrisia da mídia oligarquica e a ocultação de seus objetivos inconfessáveis. Mídia que adora utilizar falsamente o discurso da defesa dos direito humanos contra seus inimigos e desafetos, mas ignora solenemente as violações cometidas por seus aliados e mandatários. Um bom exemplo é o tratamento dado ao Muro de Berlim e ao Muro da fronteira dos EUA com o México.
O muro que dividia a Alemanha foi responsável pela morte de aproxidamente 223 pessoas. Motivo de recorrentes condenações e recordações passados mais de 20 anos do seu fim. Já o outro muro de 3.141 quilômetros que atualmente divide os EUA e o México, abrangendo os estados do Texas, Califórnia, Novo México e Arizona, é motivo de silêncio obsequioso da mídia corporativa. O muro estadunidense é responsável por uma verdadeira chacina, tendo vitimado aproximadamente 5,6 mil pessoas desde sua criação em 1994, segundo relatório do próprio escritório de contabilidade da Casa Branca.
Isso sem falar, no muro que Israel vem construindo com objetivo de isolar os territórios palestinos, privando seus habitantes das suas terras e recursos naturais, declarado ilegal pelo Tribunal Penal Internacional em 2004.
Mas, a divulgação e discussão desses fatos não interessa aos setores hegemônicos que controlam a midia tradicional. Eles falam por si só e expõem as mazelas do mundo, não permitindo as simplificações e divisões maniqueistas tão usuais.
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