segunda-feira, 9 de agosto de 2010

O interessante quadro eleitoral gaúcho

A liderança de Dilma, apontada pelas últimas pesquisas, também no Rio Grande do Sul não pode ser considerado um fato surpreendente. Serra tem optado por se manter  distante da governadora tucana YEDA, campeã de impopularidade.  José Fogaça, o outro candidato próximo ao seu campo político, não conseguiu superar sua tradicional indecisão, agora cunhada de "imparcialidade ativa". Assim, Serra está sem palanque no Estado, enquanto Dilma parece avançar a passos largos sobre todos os segmentos (Dilma já apresenta pontuação nas pesquisas superiores a de Tarso).

Outro elemento que aparenta se delinear é a consolidação da candidatura José Fogaça (PMDB) como polo de aglutinação das forças políticas de oposição ao governo Lula no Estado. Representante de forças políticas que participaram de três dos últimos quatro governos estaduais (Britto, Rigotto e Yeda), Fogaça se constituiu muito mais na continuidade de um projeto político do que em mudança. Por tudo isso, certamente poderá contar com o apoio da Governadora YEDA em um eventual segundo turno.

Tarso, por mais que deseje, não poderá fugir do velho confronto de ideias que tem marcado as eleições no Estado, sob pena de repetir o erro da candidatura Maria do Rosário ao Paço Municipal. Nesse futuro embate, a força da candidatura Dilma poderá ser decisiva nos rumos da corrida ao Piratini.

Um comentário:

Leandro Bierhals disse...

Perfeito. Conversa mole não vai evitar que o eleitorado de Yeda migre quase queu completamente para a cadidatura fogaça. É botar para quebar ou quebara a cara. Mais 4 anos com essa corja e o Rio Grande, com certeza, afunda de vez. Quem não conseguiu, ou não quis, governar uma cidade não vai conseguir governar um estado.

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