Segundo a AGERGS, atualmente, as praças de pedágio registram, em média, 100 mil veículos pagantes por dia e uma arrecadação anual de aproximadamente R$ 400 milhões. Certamente muito, mas muito mais do que o Estado do Rio Grande do Sul investe nas suas rodovias anualmente. Caso esses recursos fossem aplicados nas rodovias permitiriam ampliar a conservação da malha e os investimentos em pavimentação. Para isso, obviamente, o sistema não poderia ser pensado para garantir o lucro das concessionárias, como agora, mas para viabilizar a manutenção e ampliação da malha rodoviária do Estado.
No atual modelo o cidadão paga impostos para construção das rodovias, as mesmas que depois serão concedidas, paga os pedágios para rodar nas mesmas rodovias e ainda é obrigado a suportar uma malha rodoviária que, no seu conjunto, está em péssimo estado por falta de investimentos. Se não bastasse, as concessionárias ainda querem cobrar dos cofres públicos mais R$ 1 bilhão de reais por um suposto desequilibrio econômico-financeiro.
Mas a perversidade desse modelo não é exclusividade do Rio Grande do Sul. No Estado de São Paulo, segundo reportagem da Revista Carta Capital (nº 562), as concessionárias de rodovias já faturaram fabulosos R$ 23,5 bilhões e tiveram lucros declarados superiores a R$ 3 bilhões. Lá, como aqui, as concessionárias também alegam prejuízos, embora nem pensem em abandonar a atividade.
As concessões de rodovias realizadas pelo governo federal já apresentam os mesmos problemas. Inicialmente comemoradas pela tarifas reduzidas, as concessionárias das rodovias federais já reivindicam correções nas tarifas também em razão de "desiquilibrios econômico-financeiros". Nada a estranhar num modelo criado para gerar lucro e enriquecer poucos ao invés de visar a ampliação e conservação de nossa infraestrutura rodoviária.
Mas a perversidade desse modelo não é exclusividade do Rio Grande do Sul. No Estado de São Paulo, segundo reportagem da Revista Carta Capital (nº 562), as concessionárias de rodovias já faturaram fabulosos R$ 23,5 bilhões e tiveram lucros declarados superiores a R$ 3 bilhões. Lá, como aqui, as concessionárias também alegam prejuízos, embora nem pensem em abandonar a atividade.
As concessões de rodovias realizadas pelo governo federal já apresentam os mesmos problemas. Inicialmente comemoradas pela tarifas reduzidas, as concessionárias das rodovias federais já reivindicam correções nas tarifas também em razão de "desiquilibrios econômico-financeiros". Nada a estranhar num modelo criado para gerar lucro e enriquecer poucos ao invés de visar a ampliação e conservação de nossa infraestrutura rodoviária.
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