sexta-feira, 9 de outubro de 2009

A tapioca e a casa da governadora YEDA


Não faz muito tempo, a mídia corporativa tratou por vários dias, como um assunto de suprema relevância política nacional, sobre a legalidade da tapioca adquirida por um ministro para sua alimentação com cartão corporativo pela elevada cifra de R$ 5 (cinco reais). Foram consultados especialistas, debatida a legalidade e moralidade da compra dessa iguaria nacional e, mesmo após a devolução do valor pelo ministro, o tema continuou gerando raivosos pedidos de providências e punições.

Ao voltar de viagem para o Rio Grande sou surpreendido pela informação que a governadora tucana adquiriu com recursos públicos móveis, decorou o quarto dos netos e promoveu várias melhorias na sua casa particular, adquirida após as eleições e cuja origem dos recursos é motivo de forte polêmica. Mas agora, ao invés de surtos moralistas e rápidas condenações pela mídia corporativa regional das compras de YEDA, há explicações, justificativas e defesas da legalidade e precedentes do ato.

A governadora tucana prometeu um "choque de gestão" e deixou o Estado realmente "chocado", prometeu "arrumar a casa" e o fez literalmente e de lambuja ainda desmoralizou mais o oligopólio midiático regional.

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