Toda a vez que há algum questionamento público envolvendo a empresa Vale do Rio Doce, coincidentemente, é lançada pela empresa uma mega e milionária campanha publicitária na mídia corporativa. Quando da promoção do plebiscito pela anulação do leilão de privatização da Vale pelos movimentos sociais, houve uma. Agora, quando se questiona o papel estratégico da empresa para o País e até o presidente Lula cobra publicamente a Vale por sua postura diante da crise financeira mundial, vemos propaganda da empresa em todos os espaços nobres da mídia corporativaPor óbvio, a Vale do Rio Doce não necessita de nenhuma propaganda para abrir mercado para sua produção. Trata-se de um verdadeiro monopólio no Brasil, num setor que possui concorrência de pouquíssimas companhias no mundo.
Mais um triste legado do tucanato e da era FHC, o qual retirou do país um instrumento fundamental para o desenvolvimento, transformando a empresa em simples exportadora de matéria-prima. Matéria-prima que poderia ser processada no Brasil, agregando valor, gerando empregos e crescimento econômico, está agora alimentando as indústrias e projetos de desenvolvimento de outros países. Algo muito semelhante ao papel que os tucanos e aliados defendiam e defendem para a PETROBRAS, ou como eles desejariam chamar, PETROBRAX.
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