Apenas nos últimos anos Israel atacou e destruiu boa parte do Líbano; bombardeou, massacrou e confinou em um gigantesco gueto a população da Faixa de Gaza; comandou assassinatos políticos em outros países e promoveu uma verdadeira política de segregação racial contra as minorias étnicas e religiosas em seu território.
Ontem, novamente Israel mostrou seu completo desprezo pela comunidade e pelo direito internacional. Desconsiderando completamente um constume internacional reconhecido há séculos, a liberdade de navegação em alto mar, atacou uma pequena frota de embarcações composta por pacifistas de dezenas de nacionalidades, que desejavam levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza, assassinando vários de seus integrantes.
O saque, a depredação ou apresamento de navios ou embarcações, mediante violência, em águas internacionais com fins eminentemente privados é considerado ato de pirataria. O ataque israelense foi realizado sob comando de um Estado, sendo denominado, tecnicamente, de "corso". O ataque de corsário configura um verdadeiro crime de guerra, estando sujeito à lei e aos regulamentos militares.
Os crimes e violações praticados por Israel se repetem com frequência crescente e colocam em risco a paz e a estabilidade da região e do mundo. Basta analisar a história recente para concluir que Israel é uma ameaça à segurança do planeta. Uma ameaça que precisa ser desencorajada a tempo pela comunidade internacional, sob pena de trágicas e irreversíveis consequências. Apesar disso, poucos ainda têm coragem de desafiar o lobby e o poderio de Israel. Muito menos ousar propor sanções, embargo ou rompimento de relações diplomáticas como coerção contra as práticas terroristas desse Estado deliquente.
É preciso reagir, antes que seja tarde.
Nenhum comentário:
Postar um comentário