quinta-feira, 3 de junho de 2010

A imaginação e o dossiê ou o dossiê e a imaginação

A nossa mídia corporativa está noticiando e cobrando explicações da candidata governista pela suposta responsabilidade por um suposto esquema de investigação que, supostamente, teria o objetivo de produzir dossiês contra os adversários. Tudo, como já é de costume, baseado numa simples reportagem que não apresentou nenhuma prova.

Pensei o que poderia me acontecer se publicasse uma reportagem supondo que o candidato oposicionista recebeu recursos de empresas estrangeiras, não contabilizados oficialmente, em contrapartida a promoção da privatização de empresas estatais. Suponhamos, a Petrobras e a Infraero.

Imaginei mais. Caso integrasse um oligopólio midiático poderia repercutir essa matéria, pautar o debate político e desgastar o candidato oposicionista. Um bombardeio de manchetes que certamente causaria confusão nos menos informados. Uma excelente forma de fazer política eleitoral.

E não é só, como trata-se de atribuir supostos fatos negativos ao adversário, não caracterizaria propaganda eleitoral antecipada. Um golpe de mestre.

Obviamente, estaria atingindo a essência da democracia e praticando, no mínimo, um crime contra os princípios da legislação eleitoral. Enfim, coisas da minha imaginação fértil que são impossíveis de ocorrer impunimente num estado democrático de direito.

2 comentários:

Anônimo disse...

É sempre o mesmo trololó. Suposto mensalão. Suposto dossiê feito supostamente pelo Mercadante. Suposta pilha de dinheiro para pagar o dossiê. Suposto dólares nas cuecas. Suposto dossie contra os Cardosos e agora novamente um suposto dossie contra Serra. Dias amargos virão. Um Estado policial, bisbilhoteiro e repressor aponta no horizonte. toc. toc. toc.

Anônimo disse...

PS.: O dólar na cueca não foi "suposto", o mundo inteiro viu as imagens. O mensalão também não foi "suposto" meu amigo, vamos ser justos e assumir os erros.

Seguidores

Direito de Resposta do Brizola na Globo