ZH quer pirar o cabeção do bombachudinho médio
Entre a confusão e a má-fé
A capa de ZH de hoje induz ao sujeito usuário de bombachinha que pense da seguinte forma: o RS cresce porque os empresários estão investindo, se fosse depender do governo, tudo estaria paralisado, basta ver as principais obras públicas, hoje.
Já nas páginas 4 e 5 - da mesma edição - o bombachudinho médio verifica que nada está concluído no Estado. De quem é a responsabilidade? Do governo federal ou do governo estadual? Isso não está informado. O PAC - para ZH - é obra do espírito santo.
E assim, eles - os Sirotsky e seus celetistas amestrados - vão enrolando. Fazem crer que são críticos à rotunda nulidade do yedismo de fracassos, e passam por estarem exercitando um jornalismo de combate ao apontarem aquilo que nomeiam de morosidade do setor público. Qualquer setor público, que o bombachudinho médio não lê o miolo das matérias e já forma "juízo" inabalável pelas manchetes, mesmo.
Engraçado, não há nenhum destaque editorial à mega-ultra-power bandalheira de 2010, no setor público estadual, a saber, o negócio do latifúndio urbano da Fase (a antiga Febem), os 72 hectares mais valiosos do Rio Grande do Sul e alhures. Por que será?
Será que a incorporadora Maiojama, pertencente ao grupo RBS, não está interessado no melhor e mais dourado pedaço de solo do Rio Grande do Sul?
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