quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

A intervenção da ONU e o terremoto no Haiti



A tragédia natural que devastou a capital do Haiti, Porto Príncipe, impõe uma reflexão. Há mais de 5 anos as forças da ONU interviram no País com a promessa de melhorar as condições de vida da população local e sobre o pretexto de pacificar aquela nação caribenha. Apesar dos esforços individuais e alguns avanços setoriais, muito pouca coisa parece ter mudado. As notícias que chegam daquele país dão conta da inexistência da mínima infraestrutura ou condições de resgate e assistência às vítimas, tornando ainda mais graves as consequências do terremoto que atingiu a ilha caribenha.

A intervenção da ONU, até o momento, parece ter priorizado outros objetivos geopolíticos, não declarados abertamente por seu promotores. Em face dessa triste realidade, nos resta torcer para que essa tragédia sirva para mobilizar forças sociais capazes de reverter esse lamentável cenário que condena o povo haitiano a condições subumanas de sobrevivência.

Um comentário:

Anônimo disse...

Notável a generosidade americana, seguida pelos brasileiros e franceses.
Quanto à Europa, ao Japão, ao México, são poucas as doações.
Se tivesse de arriscar um palpite, diria que não é por falta de solidariedade, mas prevenção.
Os países mais experimentados em política internacional, que sabem de fonte confiável o que se passou por lá, estão a dizer: "toma que o abacaxi é seu" para os EUA e agora o Brasil.

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