Ontem, por oportunidade da divulgação do resultado da consulta pública sobre o Pontal do Estaleiro, alertamos que os comentaristas da mídia corporativa, principalmente os alinhados com os interesses da especulação imobiliária, tentariam desqualificar o resultado da votação (leia aqui). Nada como conhecer a aldeia onde se vive.
Hoje, uma colunista do jornal ZH diz que a participação foi irrelevante, que é questionável a realização de uma consulta popular para tema tão "localizado", que prefeitura não deveria "desgastar um instrumento valioso" como esse e, ainda, se dá o direito de dizer sobre o quê o governo municipal deve consultar a população.
Será que se o resultado fosse outro, o comentário seria o mesmo?
Hoje, uma colunista do jornal ZH diz que a participação foi irrelevante, que é questionável a realização de uma consulta popular para tema tão "localizado", que prefeitura não deveria "desgastar um instrumento valioso" como esse e, ainda, se dá o direito de dizer sobre o quê o governo municipal deve consultar a população.
Será que se o resultado fosse outro, o comentário seria o mesmo?
Na coluna dessa jornalista o essencial do resultado da consulta passou a ser secundário: a cidade não deseja a construção de espigões na orla do Guaíba. Para respeitar a vontade popular o Município deve desapropriar a área do Pontal do Estaleiro, garantido sua vocação pública por natureza.
Voltamos a afirmar a questão agora é "o prefeito José Fogaça (PMDB) irá atender o desejo da cidade ou irá se omitir em benefício dos interesses da especulação imobiliária?
Como visto, ontem ao comentar qual seria o comportamento da mídia coorporativa acertamos na mosca ou, melhor, na abelinha.
Como visto, ontem ao comentar qual seria o comportamento da mídia coorporativa acertamos na mosca ou, melhor, na abelinha.
Um comentário:
Vontade popular da onde, cara pálida? 2,3% dos eleitores participaram na tal da Consulta. 1,8 % votou no Nâo. Isso não é participação popular e uma demonstração cabal de que a democracia direta é uma perigosa falácia. É a ditadura das minorias participativas.
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