segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Laços midiáticos III


As afirmações acima constam de uma carta elaborada por Lair Ferst e entregue à governadora Yeda Crusius, documento apreendido por ocasião do cumprimento de mandado de busca e apreensão e que serviu de prova na ação de improbidade administrativa (pg. 859/860) promovida pelo Ministério Público Federal.
Achei especialmente interessante esse trecho "Conta também com uma séria de colunistas de vários jornais que tem remuneração paga pelo Sr. José Fernandes para plantar notícias de seu interesse particular".
Por que será que nossa imprensa "livre" não investiga quais colunistas seriam pagos para servir aos interesses dessa organização criminosa? Será que esse assunto não interessaria aos seus leitores? Será que os jornais não tem interesse em limpar seus quadros de profissionais comprometidos com interesses espúrios?
E o senhor José Barrionuevo, lembram dele e do seu papel no cenário político em período recente? Ao que parece esse documento explica muita coisa.
Um prato cheio para quem deseja enfrentar o oligopólio midiático regional. Seria magnifico tocar nesse assunto em um debate na rádio ou televisão, sugerindo ao Lasier Martins entrevistar o senhor Barrionuevo sobre o papel que lhe foi atribuído por Lair Ferst.
Pena que nossos políticos estejam comprometidos com a lógica do sistema eleitoral até a médula e tenham dor de barriga só de pensar em cobrar essa briga.

3 comentários:

Anônimo disse...

Será que foi por isso que ele saiu ou foi saído da RBS?

Anônimo disse...

Não, ele saiu para ser o "organizador" do esquema.....

Reuniam-se todos no escritório do Sr. Alem, já falecido....

Para acertarem os ponteiros.....

Midi@ética disse...

Realmente, sempre desconfiamos da saída do Barrionuevo da RBS. Ela não se configurava um movimento da empresa em resgatar a credibilidade frente aos seus consumidores, como foi a demissão do Rogério Mendelski em 2003 [1].

Ele mesmo admitiu, que partia para novos projetos. Não podemos nos esquecer, da dedicatória ao livro do Sr. Fernandes [o pai]. Chamou-o de "meu bruxo". Hoje, cada vez mais fica claro sobre quais projetos referia-se esse traste!

[1] Supostamente demitido por reclamar de uma operadora de telefonia. Entendemos, que esse foi o mote encontrado, pela empresa, pós-cancelamentos maciços de assinatura de ZMentira. Mendelski estava diretamente ligado ao desgaste do governo petista. O incrível foi a RBS acreditar, que o nosso movimento tinha a ver com o PT! Se assim fosse, as assinaturas cancelados seriam bem mais que as ditas 25 mil da época.

Seguidores

Direito de Resposta do Brizola na Globo