Não posso deixar de transcrever o pronunciamento do Senador Collor de Mello rebatendo o Senador Pedro Simon. Como diz o velho ditado popular "quem mora na aldeia é que conhece os caboclos" e os parlapatões ávidos por holofotes também.
Collor dirigindo-se a Simon:
- As palavras que o senhor acabou de pronunciar são palavras em relação a mim e as minhas relações políticas, são palavras que não aceito. E são palavras que eu quero que o senhor as engula agora, as digira como julgar conveniente. As minhas relações com o Senador Renan Calheiros são relações conhecidas e são relações das quais em nenhum momento me arrependi.
- Em relação ao Senador Renan Calheiros, eu, de minha parte como ex-presidente da República, estou do lado dele e ao lado do presidente José Sarney. Acho que esta Casa não pode se agachar, não pode e não haverá de se agachar aquilo que a mídia ou certa parte da mídia deseja. Ela não conseguirá retirar o presidente José Sarney dessa cadeira. Não conseguirá. Nem ela, nem o senhor e nem quem mais esteja deblaterando (gritando) como o senhor deblatera, parlapatão (=Mentiroso, impostor; fanfarrão) que é, desta tribuna.
- Peço a vossa excelência, com todo o respeito que vossa excelência me merecia e como sempre lhe tratei, que por gentileza evite pronunicar o meu nome nesta casa. Por que a próxima vez que eu tiver que pronunciar o nome de Vossa Excelência nesta casa, provocado por alguma palavra mal posta desta tribuna ou da sua poltrona, eu gostaria de relembrar alguns fatos, alguns momentos, talvez extremamente incômodos para sua excelência, mas que eu acho que seria de muito interesse da nação brasileira conhecer.
Simon silenciou. Sua indignação ao que parece arrefeceu. Por que será? O que Collor teria a revelar?
Essas perguntas não veremos no nosso oligopólio midiático regional, fiel escudeiro que é dos falso moralistas de plantão.
Assista a discussão entre os "nobres" Senadores:
- Peço a vossa excelência, com todo o respeito que vossa excelência me merecia e como sempre lhe tratei, que por gentileza evite pronunicar o meu nome nesta casa. Por que a próxima vez que eu tiver que pronunciar o nome de Vossa Excelência nesta casa, provocado por alguma palavra mal posta desta tribuna ou da sua poltrona, eu gostaria de relembrar alguns fatos, alguns momentos, talvez extremamente incômodos para sua excelência, mas que eu acho que seria de muito interesse da nação brasileira conhecer.
Simon silenciou. Sua indignação ao que parece arrefeceu. Por que será? O que Collor teria a revelar?
Essas perguntas não veremos no nosso oligopólio midiático regional, fiel escudeiro que é dos falso moralistas de plantão.
Assista a discussão entre os "nobres" Senadores:
10 comentários:
essa parte do Parlapatão deblaterando é genial.
Concordo.
admiro muito o senador Collor, sua verbosidade é impecável, mas por favor Senador, defendendo Sarnei, não é popssível. nelson sampaio
Por sinal, Simon do PMDB. Partido do Sarney. Simon que apoiou Collor para presidente em 89 contra Lula e depois apoiou FHC I e II.
Simon que apoiou e ajudou a eleger Antônio Britto e Yeda Crusius no Rio Grande do Sul. Simon que se nega a apoiar a CPI da corrupção no Rio Grande mesmo diante de fatos muito, mas muito mais graves do que as filigramas históricas que geram o debate no Senado.
Simon aliado de Eliseu Padilha, Simon sempre Siimon.
Simon foi, ainda, criticado pelo senador Wellington Salgado (PMDB-MG), que o acusou de criticar as ações de Sarney no Senado, mas ao mesmo tempo calar ante a crise política que assola o RS. "O seu estado tem graves problemas e Vossa Excelência não se manifesta", cobrou Salgado. "Tem inclusive alguém que supostamente se suicidou da ponte aqui", em referência à morte de Marcelo Cavalcante, ex-assessor da governadora Yeda Crusius (PSDB). Em resposta, Simon questionou: "e o que eu tenho a ver com esse suicídio?"
É lindo ver a esquerda gaúcha adorando o Collor, o Calheiros, o Wellington Salgado, defendendo o Sarney. Eu não gosto do Simon e nem votei nele, mas ele é muito melhor do que esses patifes, esses donos do poder que viraram amiguinhos íntimos e chefiam a tropa de choque de uma certa esquerda. Quem diria... Impressionante o que o governo do PT faz para evitar de abrir a caixa preta da Petrobrás. É que tem muita coisa suja ali dentro.
Não sei se já te explicaram, Carlos Maia, que o Renan e o Sarney são do PMDB. O PMDB é o partido do Simon, do Fogaça e do Rigotto. Tu tem que pedir explicações é para eles. Entendeu ou quer que eu desenhe.
Infelizmente, digo isso com muito pesar, o Maia tem razão
Júlio, o que é o PMDB? TEm de tudo lá... Política partidária é o fim da picada.
O Senhor é um parlapatão senhor 01....pede pra sair!!!pede pra sair.
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