A confirmação pelo Ministério Público Federal sobre os fatos há muito denunciados pela blogosfera desmoraliza o oligopólio midiático regional, que tentou de todas as formas blindar sua preposta alçada ao Piratini, e demonstra o sinal de novos tempos.
O oligopólio midiático e seus aliados não compreenderam as mudanças que ocorreram nos últimos anos. A democracia se enraizou, as instituições se aperfeiçoaram e a sociedade amadureceu politicamente. Mas os velhos oligarcas imaginaram que poderiam continuar a manipular a opinião pública e a dominar o Estado como uma extensão de seus interesses pessoais. Não entenderam que os tempos são outros, que já não é possível repetir aquele governo "dos sonhos". Um governo comandado por outro preposto midiático, que agora se apresenta como executivo, sustentado por essa mesma base política, que promoveu uma verdadeira pilhagem da coisa pública impunemente. O mundo mudou e, felizmente para melhor.
O MPF denunciou por improbidade administrativa a governadora Yeda Crusius (PSDB); o marido dela, Carlos Crusius; o deputado federal e secretário de Segurança do Estado no Governo Germano Rigotto (PMDB), José Otávio Germano (PP-RS); o presidente do TCE (Tribunal de Contas do Estado), João Luiz Vargas; o deputado estadual e chefe da Casa Civil na época da denúncia Luiz Fernando Záchia (PMDB); o deputado estadual Frederico Antunes (PP); o ex-secretário-geral de governo, Delson Martini; a assessora da governadora, Walna Meneses; e o tesoureiro da campanha de Yeda, Rubens Bordini.
A Procuradoria da República no Rio Grande do Sul pede o afastamento da governadora e a indisponibilidade dos bens de todos os envolvidos para garantir a devolução integral aos cofres públicos dos recursos supostamente desviados. A estimativa dos procuradores é de que o valor ultrapasse R$ 44 milhões.
Diante da gravidade das acusações, a oposição na Assembleia Legislativa conseguiu as assinaturas necessárias para criar uma CPI para investigar as denúncias contra a governadora Yeda Crusius (PSDB). Os deputados do PDT Gerson Burmann, Giovani Cherini e Kalil Sehbe decidiram assinar o documento após as revelações do MPF.
2 comentários:
Incensurável a conduta da RBS no episódio Yeda. Ninguém sabe -- até hoje -- que denúncias correm contra Yeda e as provas que sustentam essa denúncia. Ninguém sabe, apenas os membros do MPF e a Juíza de SM. A RBS não pode mostrar e firmar posição sobre algo que ninguém sabe.
Porque é a Yeda e a sua corja. Se fossem outros, sabes, daquele segmento ideológico divergente, a RBS já estaria com o juízo pronto, sem provas e sem fatos novos.
Vai te deitar cuzco!
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