A ação da "mão invisível" do mercado nunca foi tão visível e a ausência de fiscalização e regulação pelo poder público tão sentida quanto no caso dos postos de combustíveis de Porto Alegre. Os motoristas da capital podem percorrer quilômetros sem encontrar um único posto de gasolina com variação significativa nos preços praticados. Esse é apenas um, talvez o mais flagrante mas certamente não o maior, de inúmeros conluios e abusos cometidos pelo poder econômico contra a população diariamente.
Sobre essas situações nossos especialistas econômicos neoliberais, pregadores das maravilhas da livre concorrência, não se pronunciam. Preferem continuar a defender a inexistência de regulação pública para os outros e a máxima proteção para si mesmos e seus interesses. E tem gente que ainda acredita sinceramente nessa balela.
Nenhum comentário:
Postar um comentário