terça-feira, 10 de março de 2009

Má sorte

Além das denúncias de corrupção do PSOL, dos problemas administrativos do Estado e dos projetos polêmicos, para ser brando, a governadora Yeda Crusius (PSDB), ao que tudo indica, necessita enfrentar outro grande problema: a incrível falta de sorte.
Toda vez que a tucana se esforça para promover a chamada agenda positiva do governo surge um fato inusitado, potencialmente negativo, que põe por terra a sua pretensão.
O episódio de ontem talvez seja o mais inesperado e surpreendente de todos, desba
ncando a morte do assessor Marcelo Cavalcanti e as denúncias do PSOL. Logo após anunciar o lucro histórico da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) de R$ 211,9 milhões em 2008, o presidente da empresa foi tomado refém pelo dono de uma empreiteira que exigia o pagamento de uma dívida de R$ 180 mil de obras executadas para CORSAN. O presidente da companhia foi liberado após diversas horas de intervenção policial, a qual substitui o resultado da empresa como manchete nos principais noticiários do dia. Momentos antes a governadora havia comentado à imprensa sobre o mais recente feito do "novo jeito de governar": — O resultado é delicioso — disse.
Talvez um banho de arruda ou sessão de descarrego ajude.



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