A 6ª Cúpula de Líderes Progressistas, realizada em Viña del Mar (Chile), desagradou a delegação americana. A razão foi o papel desempenhado pelo presidente brasileiro, Luis Inácio Lula da Silva. Em suas intervenções, Lula defendeu "um Estado forte", afirmou que "o mundo está pagando o preço do fracasso de uma aventura irresponsável daqueles que transformaram a economia mundial em um gigantesco cassino" e cobrou duramente a responsabilidade dos países ricos. Lula ainda defendeu a região: "A América Latina vive uma vigorosa onda de democracia popular", disse. Numa referência indireta à Venezuela, Bolívia e Equador, Lula disse que "muitos desses países precisaram ser praticamente refundados do ponto de vista institucional, com aprovação de novas Constituições".
Ao discursar logo depois, o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, discordou abertamente da posição de Lula. Segundo ele, o seu país está disposto a reduzir o risco sistêmico dos mercados globais, mas um excesso de regulamentação pode prejudicar os mercados saudáveis. "Nós não devemos exagerar. O livre mercado ainda precisa estar apto a funcionar. A mim parece que nós devemos é salvar os mercados dos "livre mercadistas'", disse Biden.
Diante da posição da delegação dos EUA, poderíamos propor a seguinte resolução: "Salvar os mercados dos "livre mercadistas" e a América Latina das políticas estadunidenses".
Diante da posição da delegação dos EUA, poderíamos propor a seguinte resolução: "Salvar os mercados dos "livre mercadistas" e a América Latina das políticas estadunidenses".
Nenhum comentário:
Postar um comentário