As doenças contagiosas do capitalismo

A mídia capitalista aqui no Brasil, hoje, fala em três doenças principalmente: dengue, febre amarela e Influenza A/H1N1 (aquela que diziam ser suína). Acredito serem causadas fundamentalmente pelo desmatamento e pela exclusão social geradas pelo hegemonia capitalista no mundo.
Imagino a quantidade de doenças originadas do desenvolvimento e proliferação dos grandes bolsões de miséria na América do Norte e demais Américas, na Europa e na África só para ficar no ocidente. É claro que os pobres morrem destas novas doenças e também das antigas, curáveis há mais de século. Mas isso não repercute, a não ser que seja para vender jornais. Para isso é necessário que seja exótico, catastrófico ou sirva de exemplo para criar aquele ambiente de medo para tentar desestabilizar algum governo ou política pública que não convenha aos ricos.
Entretanto, cedo ou tarde, estas doenças serão socializadas para as classes menos pobres, se mantidas a falta de saneamento básico, educação, moradias salubres, alimentação adequada e medicina preventiva para os contingentes humanos que vivem abaixo do nível de pobreza.
Enquanto a riqueza produzida pelo trabalho continuar sendo concentrada em poucos países e, em quase todos os países, em poucas famílias, a lógica capitalista continuará criando as condições para a proliferação de doenças ainda não midializadas e ainda não desenvolvidas pela miséria, ou melhor, pela exclusão capitalista.