terça-feira, 16 de junho de 2009

Não basta privatizar, tem que bater!

O choque entre os funcionários da USP em greve há 42 dias e a polícia militar paulista no último dia 09/06 é mais uma demonstração clara da opção política pela repressão em relação a greves e manifestações no estado de São Paulo.
O governador se esforça para mostrar a sua base conservadora que está livre de qualquer sombra do seu passado remoto quando, por acaso, foi presidente da UNE. Serra tenta demonstrar cotidianamente ao núcleo conservador da direita brasileira, que assim como FHC, é um operador político a serviço do capital, tanto no âmbito administrativo aplicando políticas privatistas, assim como no papel de agente repressor, enquadrando trabalhadores e movimentos sociais como fora-da-lei.
Seu cartão de visita é a carta branca dada para a polícia militar paulista usar a violência em qualquer manifestação que julgar necessário – e, via de regra considera aplicar à força um meio adequado.
O recado é claro: no seu possível governo federal, trabalhadores, lutadores sociais, assim como suas manifestações e formas de luta serão tratadas sempre como caso de polícia.

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