O crescimento da candidatura da ministra Dilma Roussef nas pesquisas eleitorais consolida seu nome na disputa pela Presidência da República e torna insustentável a manutenção do discurso paranóico da mídia tradicional sobre a suposta articulação de um "terceiro mandato" para o presidente Lula. A pauta do terceiro mandato sustentada pela mídia oligopolista, além do preconceito ideológico que carregava, só servia para buscar deslegitimar e enfraquecer a construção da candidatura da ministra da Casa Civil. O esforço foi em vão.
Boa notícia para quem não aguentava mais ouvir a repetição incansável da mídia sobre os perigos de um terceiro mandato, às vezes em linguagem típica da guerra fria, por mais que o presidente Lula negasse e desautorizasse qualquer especulação a respeito.
Por sinal, mídia que nunca destacou ou criticou o projeto do presidente colombiano, Álvaro Uribe, aliado incondicional dos EUA, para disputar um terceiro mandato. Inclusive batizou essa proposta de "segunda reeleição". Tratamento nada similar ao dado ao vizinho governante venezuelano.
Por sinal, mídia que nunca destacou ou criticou o projeto do presidente colombiano, Álvaro Uribe, aliado incondicional dos EUA, para disputar um terceiro mandato. Inclusive batizou essa proposta de "segunda reeleição". Tratamento nada similar ao dado ao vizinho governante venezuelano.
Um comentário:
A mídia apenas divulga certas manifestações governistas na direção do terceiro mandato. Isso sempre pipoca por ai. Não se trata de invenção, mas a campanha do ano que vem vai ser interessante, teremos dois candidatos da mesma linha ideológica de centro esquerda. Eu gostaria muito de ver os dois juntos numa mesma administração, num governo de coalisão de centro esquerda no Brasil, assim como ocorre no Chile.
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