segunda-feira, 8 de junho de 2009

Agora só faltam duas

O clima de tensão no Palácio Piratini aumentou ainda mais, o deputado Paulo Azeredo assinou o pedido de instalação da CPI da Corrupção. Faltam apenas mais duas assinatura para completar as 19 exigidas para instalação da CPI.
Segundo informações da página da Assembléia Legislativa (www.al.rs.gov.br), o deputado Azeredo esteve com o procurador-geral do Ministério Público de Contas, Geraldo da Camino, onde encaminhou pedido de investigação da Secretaria da Fazenda e Banrisul por suspeitas de favorecimento financeiro às fumageiras que contribuíram na campanha eleitoral da governadora Yeda Crusius. Azeredo fez um relato das tentativas junto à secretaria da Fazenda no sentido de obter informações sobre os créditos de exportação das fumageiras. Embora o secretário Ricardo Englert tenha garantido o envio das informações ao Legislativo, isso não se confirmou. Diante disso, o deputado entende que é preciso aprofundar a investigação.
Pelo visto, os incansáveis esforços do Senador Pedro Simon para evitar que a bancada do PMDB apoie as investigações das denúncias de corrupção no Estado não serão suficientes para evitar a CPI.

6 comentários:

Anônimo disse...

Não tenho dúvidas que mais deputados assinaram a CPI. Agora, a turma do Simon, Rigotto e Eliseu Padilha não darão suas assinaturas. Todos os casos de corrupção começaram no governo Rigotto.

Marcos disse...

Por isso, a Yeda falou no tal "bebê japonês". Somente não deu nome aos bois pois o PMDB é base do seu governo.

Carlos Eduardo da Maia disse...

E a CPI da Petrobrás para investigar suposto desvio de R$ 609 milhões para ONG´s de companheiros petistas? Este Blog Partisan apoia essa CPI? Ou não?

Pedro disse...

Maia, se tu queres saber sobre a CPI da Petrobras leia o blog da Petrobras tá tudo muito bem explicado lá. O resto é pura balela para servir aos interesses particulares de determinados grupos econômicos interessados em minar a empresa.

Partisan disse...

Carlos Maia, considero a CPI uma oportunidade. Uma oportunidade de debater e relembrar. Relembrar quem são e onde estão aqueles que chamavam a empresa de PETROSAURO, que defendiam a sua privatização, que privatizaram a VALE, que defendiam a vocação primário exportadora do país, etc. Debater a necessidade de controle sobre nossos recursos naturais, que não podem ser submetidos a espoliação ou ao interesse puramente privado, a exemplo do que ocorreu com o México. Debater não só a necessidade dos recursos do pré-sal servirem a toda a população brasileira mas também da retomada do controle sob nosso subsolo, especialmente revertendo a roubalheira que foi a privatização da VALE. Uma empresa que foi vendida por 1% do seu valor. Esse é um debate de projeto, de visão de País e de nação que muito interessa a todos que defendem Brasil mais justo e soberano.

Carlos Eduardo da Maia disse...

O Brasil mais justo e soberano não é o Brasil do estatismo. Não é o Brasil da falta de transparência que ocorre em certas estatais administradas pela politicagem de sempre e que beneficia certos amigos e companheiros. Compare a Vale estatal com a privatizada. A estatal era sim um dinosauro de ineficiência, empreguismo e corrupção. A Vale privada paga muito mais imposto do que a estatal, produz muito mais do que a estatal, faz circular muito mais capital do que na época em que era estatal. Seria um retrocesso imenso para o Brasil a estatização da Vale. Tanto isso é verdade que o governo do PT que administra este país já faz um bom tempo, não fez nenhum movimento, nem esboço de movimento para reestatizar a Vale.

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