segunda-feira, 29 de junho de 2009

Por trás das manchetes

Uma das manchete de capa do jornal ZH de domingo é um bom exemplo do que falamos na postagem anterior. Quem lê essa manchete fica com a impressão que o projeto da Universidade Estadual fracassou por si próprio. A situação da Universidade não teria nenhuma relação com as prioridades dos últimos governos, nem seria fruto da responsabilidade de ninguém. O déficit zero e o desprezo que o governo tucano desmonstra com a educação no RS não tem nada a ver com isso.
Faltou pouco para debitar a responsabilidade na teimosia do governo estadual que criou a UERGS e apostava na educação enquanto prioridade no Estado. Assim, fica muito difícil garantir um mínimo de credibilidade com os leitores.

6 comentários:

Carlos Eduardo da Maia disse...

Não vejo porquê o estado do RS, com todos os seus problemas econômicos e financeiros, ser patrocinador de uma universidade estadual. A UERGS foi um dos grandes equívocos do governo Olívio. O vice governador, em seu extinto blog, respondeu uma pergunta que fiz sobre o custo da UERGS. Disse ele: O Estado do RS, despeja cerca de 43 milhões de reais por ano. E atende a aproximadamente 2.300 alunos. Chegamos a um custo por aluno de mais de R$ 1.500 mensais. Mais do que o dobro das mensalidades médias de PUC, Ulbra, UCS ou Unisinos. O custo é alto e o ensino é ruim.

Anônimo disse...

É claro, colocar todo custo de uma universidade que gera além de ensino, por exemplo pesquisa e extensão, e tratar como se fosse "custo por aluno" é de uma imbecilidade tamanha, e reducionismo barato. Além de não analisar os impactos qualitativos, como por exemplo a diferença de pesquisa feita numa univ. estadual ou privada, salários dos professores, funcionários -é, isso é impacto social- é torta até quantitativamente pq coloca no mesmo barco variáveis distintas.
Só podia ter saido da tua mente fétida Maia.

Bill Gates disse...

Maia, tu e o Feijó tem tino pros negócios mesmo. Se é assim que vcs analisam os custos dos negócios de vcs, que medo!

Carlos Eduardo da Maia disse...

O Estado tem que se preocupar, primeiramente e essa é a prioridade com o ensino médio e fundamental. Fazer uma universidade é outra etapa e o RS não tem condições estruturais e financeiras para tal fim. Foi demagogia e erro do governo Olívio ter criado a UERGS. A crise da UERGS já estava prevista desde sua criação. Como pode um estado falido e mal administrado que mal consegue administrar o ensino público e fundamental querer ter uma universidade, como se tudo se resolvesse no canetaço.

Na Tumeleiro tem! disse...

Opa! Assume que teu primeiro post foi uma asneirada? Já é o primeiro passo. Pelo menos agora a discussão pode avançar um pouco. É querer comparar o preço da reforma da casa com o preço da reforma do banheiro!

Carlos Eduardo da Maia disse...

Primeiro tem de reformar o que é básico, o que é fundamental, depois, bem depois pode se pensar em construir universidades. Ratifico meu primeiro post.

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