quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Chavez pede luta contra natureza destrutiva do capitalismo


"A partir da Venezuela Bolivariana, enviamos uma mensagem aos governos do Mundo: Se a natureza destrutiva do capitalismo é a oposição, lutemos contra ela e façamos que nos obedeça”, disse quarta-feira o presidente da República Bolivariana da Venezuela, Hugo Chávez Frías durante a XV Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, realizada em Copenhague, na Dinamarca.

O Chefe de Estado exortou os líderes mundiais a não esperar passivamente a morte da humanidade, porque é a história que clama pela união de forças e vontades dos povos do planeta. 

"Se o capitalismo está resistindo, nós somos obrigados a dar batalha e abrir o caminho para a salvação da espécie humana, levantando a bandeira da igualdade, justiça e do verdadeiro humanismo", disse. 

Durante seu discurso, Chávez perguntou quanto tempo o mundo vai permitir as injustiças e as desigualdades do capitalismo e por quanto tempo tolerará a atual ordem econômica internacional que só criou pobreza, miséria, doença e morte no mundo, especialmente nas nações mais pobres.
 
"Construamos uma ordem econômica e social mais justa e igualitária, a erradiquemos a pobreza, detenhamos imediatamente os altos níveis de emissão de poluentes, limitemos a degradação ambiental, podemos evitar a catástrofe da mudança climática e, finalmente, integremo-nos para sermos todos mais livre e solidários", pediu o presidente venezuelano.
 

Chavez, lembrou ainda que a atual atividade humana supera os limites da sustentabilidade e põe em perigo a vida no planeta, mas que a maior parte da culpa é das nações ricas.

As 500 milhões de pessoas mais ricas representam apenas 7% da população mundial, mas respondem por 50% das emissões poluentes. Por outro lado, os 50% mais pobres do mundo são responsáveis por somente 7% das emissões poluentes", afirmou o presidente Venezuelano.

Acrescentou que esse desastre industrial e capitalista danificou mais de 60% dos ecossistemas e degradou 20% da superficie da terra, ultrapassando em 30% a capacidade de regeneração do planeta, liberando, a cada dia, mais dejetos do que se pode processar. Informações da Agência Bolivariana de Notícias.

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