Depois que li a notícia abaixo, publicada pela Folha Online, estou chegando a conclusão que o Senador Simon (PMDB) tem dupla personalidade. Do Mampituba para cima ele é o Senador Simon, o guardião da ética e da moral. No pampa gaúcho assume a personalidade de Pedro Simon, o que nada sabe e o que nada vê, mesmo quando seus correligionários são indiciados pela Polícia Federal e gravados em áudios e vídeos nas situações mais comprometedoras possíveis.
O Senador Simon cobra explicações, crítica e deblatera ardorosamente na tribuna do Senado. Mas, Pedro Simon calou quando do uso excessivo e truculento da Brigada Militar pela governadora gaúcha, Yeda Crusius, contra os manifestantes que protestaram contra a corrupção no seu governo. Pedro Simon silencia e defende incondicionalmente o governo José Fogaça das denúncias de corrupção que pesam sobre o programa sócio-ambiental em Porto Alegre, mesmo diante de áudios da Polícia Federal com conversas suspeitas entre o Secretário Municipal da Fazenda e empreiteiros.
O Senador gaúcho, lamentavelmente, parece padecer de uma patologia grave.
Simon critica "truculência" da PM no DF e defende saída de comandante
O senador Pedro Simon (PMDB-RS) criticou nesta sexta-feira o que chamou de "truculência" da Polícia Militar de Brasília contra manifestantes que pediam a saída do governador José Roberto Arruda (DEM).
Ele comparou o ataque contra um estudante que estava de joelhos à repressão do governo chinês contra ato pela democracia na Praça Celestial, em Pequim, em 1989.
"O comandante da PM mostrou total despreparo para a função e tem que ser demitido", disse Simon.
A ação da polícia na quarta-feira terminou com três prisões e ao menos oito feridos. Na opinião do senador, "a origem dessa situação em que vivemos hoje no país, de corrupção generalizada e total impunidade, está no mensalão, que começou na Casa Civil".
Simon afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deveria ter demitido os envolvidos quando tudo foi descoberto.
Ele defendeu as manifestações públicas contra a corrupção e destacou que o projeto de lei de iniciativa popular proibindo candidatos com "ficha suja" está na gaveta da Câmara dos Deputados e não é colocado em votação.
O parlamentar disse ainda que o projeto da Presidência transformando a corrupção em crime hediondo também será inócuo se continuar a impunidade. "Até hoje, o Supremo Tribunal Federal nunca condenou uma autoridade."
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