A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) discute a proposta de que somente empresas que ainda não atuam no mercado brasileiro de telefonia celular possam participar do leilão de novas licenças de banda larga de celular (3G), a chamada banda H, que será vendida no início de 2010.
O grupo francês Vivendi, que comprou a GVT, e Nextel são possíveis participantes desse leilão.
Mas, Vivo, Claro, TIM e Oi não estão aceitando a entrada de novos concorrentes. As concessionárias apresentam dois curiosos argumentos para o governo: o mercado de telefonia necessitaria de escala, não comportando mais empresas, e a rentabilidade do setor estaria entre as piores do mundo.
Quando o governo tucano promoveu a privataria das empresas de telecomunicações o argumento era justamente o oposto. A concorrência seria a mãe de todas as virtudes. Agora as empresas se agarram na necessidade de concentração, ou seja, querem um "oligopólio privado" no setor.
Um setor que, como reiteradamente temos tratado neste blog, presta péssimos serviços, com tarifas caríssimas, pratica todo o tipo de abuso contra os cidadãos e possui pouquissimo controle social. As empresas querem o maravilhoso mundo do "capitalismo sem risco".
Para encerrar, o argumento da baixa rentabilidade é merecedor do troféu cara-de-pau.
Mas, Vivo, Claro, TIM e Oi não estão aceitando a entrada de novos concorrentes. As concessionárias apresentam dois curiosos argumentos para o governo: o mercado de telefonia necessitaria de escala, não comportando mais empresas, e a rentabilidade do setor estaria entre as piores do mundo.
Quando o governo tucano promoveu a privataria das empresas de telecomunicações o argumento era justamente o oposto. A concorrência seria a mãe de todas as virtudes. Agora as empresas se agarram na necessidade de concentração, ou seja, querem um "oligopólio privado" no setor.
Um setor que, como reiteradamente temos tratado neste blog, presta péssimos serviços, com tarifas caríssimas, pratica todo o tipo de abuso contra os cidadãos e possui pouquissimo controle social. As empresas querem o maravilhoso mundo do "capitalismo sem risco".
Para encerrar, o argumento da baixa rentabilidade é merecedor do troféu cara-de-pau.
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