domingo, 20 de dezembro de 2009

ZH não dá trégua aos gaúchos nem na semana do natal



O jornal ZH, do grupo RBS, não tem espírito natalino, nem poderia, não deu trégua aos gaúchos nem na edição dominical que antecede a comemoração cristã. Com um manifesto político rançoso, camuflado de reportagem, ZH defende o pacote do funcionalismo do governo Yeda (PSDB) ao ponto afrontar os gaúchos.

Segundo ZH, o pacote de Yeda é rejeitado por que os gaúchos são conservadores, corporativos e polarizados politicamente. Em nenhum momento se questiona o mérito do projeto. Mesmo diante do fato da  governadora tucana não conseguir aprova-lo numa Assembleia na qual a base aliada é amplamente majoritária.

Portanto, para ZH o projeto é indiscutivelmente bom. O problema é o povo. Na mesma matéria, o exemplo positivo é o governo Antônio Britto, o qual "teve de se afastar da política após impor reformas". Ainda segundo ZH, "o poder das corporações já conseguiu até reverter lei aprovada. No último ano do governo Antônio Britto (1995-1998), sob fogo cerrado, o Piratini aprovou alterações no plano de carreira do magistério. Com relações estreitas com o sindicato, o governo seguinte, de Olívio Dutra (1999-2002), revogou o plano de Britto". Concluindo que "o enfrentamento das corporações cobra um preço alto. Pioneiro nas privatizações, Britto buscou reformar a máquina pública."

Ou seja, para o grupo RBS Britto foi um injustiçado, um visionário incompreendido.  O cenário político é logicamente negativo, pois, além de não conseguir impor o seu projeto político, o que realiza ainda pode ser revertido por outros governos. Como ousam!

Tempos duros e dolorosos para os arautos do neoliberalismo que sofrem a derrocada do seu ideário político. Como o nosso grupo midiático regional, sofrem o saudosismo de governos como o de Antônio Britto, Fernando Henrique Cardoso, Carlos Menem, Fujimori, ....

Veja a integra aqui e tire sua próprias conclusões.

2 comentários:

Anônimo disse...

dá só uma lida no email que mandei pro jornalista sobre essa matéria.

Caro Leandro Fontoura, sou Sandro oliveira, agente penitenciário da Susepe.



Vivemos em um tempo moderno em que a liberdade de imprensa ainda é um veículo que desmascara muitas injustiças e faz saber ao povo a realidade de nosso dia-a-dia nas diversas áreas de nossa sociedade. Sempre fui admirador dos escritores e jornalistas que realizam seus serviços imparciais e sem tendência partidária.



Lendo sua matéria, percebo e crítico a forma na qual você expõe a mesma ao povo gaúcho, que de uma forma muito desmerecedora com a ideologia e cultura de um povo que deverás traz em seu ceio um histórico de muita luta, a saber, desde a guerra dos farrapos até a atualidade. Percebe-se caramente, a intenção do texto nas entrelinhas, o apoio aos governos neoliberais e principalmente ao atual governo. Gostaria de perguntar se realmente nosso nobre jornalista tem conhecimento de causa de cada projeto desses que o governo propõe para o funcionalismo, pois, acho que se você se colocasse na pele dos milhares dos servidores, hora prejudicados, você teria outra ótica sobre o assunto e agiria pelo menos com imparcialidade como deveria ser realmente a nossa imprensa. Todos sabem que a máquina pública é movida e administrada por políticos que tem seus interesses em defender ideologias partidárias e também o interesse de seus filiados nas diversas siglas. Com base nisso eu te pergunto quem vai ser promovido por merecimento como propõe o projeto das promoções, por exemplo, você acha que vai ser promovido alguém que for filiado na base contrária ao governo, mesmo esse servidor sendo extremante competente. A resposta é nunca! Em outros estados onde foi aprovada a meritocracia tem servidores que não são adeptos a siglas partidárias e são extremamente competentes e estão há oito anos com seus salários congelados e isso é só um exemplo que eu posso te dar entre centenas. Então as vésperas de uma votação em plenário crítico sua matéria exposta ao nosso povo que de uma maneira geral foi desclassificado em seus ideais.



Com ardor, Sandro Oliveira!!!

Cristóvão Feil disse...

Muito bom, senhor Makno!

Acertou na mosca.

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