Por Sebastião Rodrigues.
As leis antitabaco têm impedido o fumo nos locais fechados públicos ou privados, acertadamente.
As leis antitabaco têm impedido o fumo nos locais fechados públicos ou privados, acertadamente.
Infelizmente tenho percebido com alguma preocupação que esta medida tem causado uma naturalização do cigarro na paisagem urbana de Porto Alegre. O cigarro se torna figura presente e quase constante nas portas de prédios comerciais durante o horário de trabalho, nas praças e nas calçadas ao meio dia e no horário da saída.
O caso que mais me incomoda é o cigarro na fila do ônibus. Muitos fumantes ainda não se deram conta de que o objetivo das leis antitabaco é educar para que o hábito de fumar dos dependentes químicos não prejudique as pessoas normais onde elas precisam permanecer por algum motivo: na fila do ônibus, transportar-se; no local de trabalho, trabalhar; no comércio, comprar; nas repartições públicas, utilizar os serviços, entre outros exemplos.
Tenho pensado na mensagem que este fato passa e no efeito de propaganda deste hábito prejudicial à saúde humana e à saúde financeira do SUS, causado por esta reação às leis.
Talvez tenhamos que criar uma nova lei para proteger as pessoas normais desta naturalização. Quem sabe obrigar os dependentes químicos a usar um colete parecido com aquele que usamos no rachão do jogo de bola. Esse deveria vir com dizeres ou imagens parecidas com as das embalagens de 20 unidades do tabaco quando enrolado em papel em forma cilíndrica combinado com aquele pseudo filtro. É claro que este adereço deverá ser fornecido pelos fabricantes da droga.
2 comentários:
TAMBEM ME INCOMODA MUITO OS FUMANTES DAS FILAS E PARADAS DE ONIBUS ,MAS SOU CONTRA OS "COLETES" ACHO QUE DARIAMOS UM PASSO PARA RESOLVER O PROBLEMA COM PLACAS EM LOCAIS PUBLICOS DO TIPO " RESPEITE OS FUMANTES NÃO SE APROXIME".
Eu acho que tem que botar colete, placa e cinzeiro na kabça oca de quem escreve essas palhaçadas......
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