Estarão reunidos nos dias 06 e 07 de abril, na PUCRS, os adoradores nativos da "mão invisível do mercado" na XXII edição do auto intitulado Fórum da Liberdade. A julgar pelo nome do evento, a palavra "liberdade"deve ter sido privatizada, pois é notória a simpatia desses senhores por governos ditatoriais e criminosos que impuseram, com uso indiscriminado da violência, políticas neoliberais em seus países, a exemplo dos ditadores Augusto Pinochet no Chile e Alberto Fujimori no Peru. Com os efeitos catastróficos da crise mundial originada pelas políticas promovidas por esse evento, o encontro ganhou cara de reunião de "seita". Só para lembrar, em edições anteriores foram propaladas as maravilhas das privatizações, da desregulamentação do mercado financeiro, do fim da legislação trabalhista, dos benefícios do trabalho infantil, da dolarização da economia, do modelo Islandês, da adesão à ALCA, entre outras pérolas. Ao que parece, os organizadores não pretendem realizar uma avaliação crítica do seu passado recente, apostando que tudo voltará a ser como antes. Sonham com a liberdade de fazer o que bem entendem, da forma mais lucrativa para si, doa a quem doer, seja quais forem as consequências sociais e ambientais. Liberdade deles é escravidão e opressão para maioria absoluta da população. Os prejudicados locais pela crise econômica mundial têm uma boa oportunidade para cobrar responsabilidades.
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