No início do ano, o governo anunciou seu novo Plano Decenal de Energia, que vista estabelecer os parâmetros de oferta de energia nacional até 2017. Em conversa com o Correio da Cidadania, o engenheiro Célio Bermann, do Instituto de Estudos de Energia da USP, analisa o plano e seu caráter de atender preferencialmente aos grandes consumidores, isto é, a indústria eletro-intensiva.
Para o professor, o plano relega as fontes alternativas a um papel nulo, limitando o debate energético à falsa dicotomia entre hidrelétricas ou termelétricas. Apesar de serem fontes de complementaridade a seu ver, poderiam ter uma participação muito mais ampla.
Diante da idéia também polêmica de que, ao se dar menor peso às hidrelétricas, o mais provável seria a proliferação das termelétricas, Bermann é enfático em dizer que se trata de debate prescrito, baseado em uma visão ‘ofertista’: ‘sem questionar para onde vai a energia, a gente acaba caindo na querela de que, se não forem construídas hidrelétricas, serão feitas termelétricas’, enfatiza.
Finalmente, para o engenheiro, Belo Monte irá ilustrar bem como o governo tratará a fronteira elétrica na Amazônia a partir de agora.
Leia a entrevista na íntegra aqui: http://www.correiocidadania.com.br/content/view/3210/9/
Escrito por Valéria Nader e Gabriel Brito - 24-Abr-2009
Escrito por Valéria Nader e Gabriel Brito - 24-Abr-2009
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