A edição nº 541 da Revista Carta Capital, que circulou em 15 de Abril de 2009, divulgou a bombástica revelação que o Delegado Protógenes Queiroz, responsável pela Operação Satiagraha que levou à prisão o banqueiro Daniel Dantas, realizou na CPI das Escutas Telefônicas Clandestinas. A mídia hegemônica, por razões conhecidas, fingiu que nada ouviu e retirou os holofotes repentinamente da CPI. Segundo Carta Capital:
"Segundo o delegado, a Chacal reuniu 250 caixas de documentos relativos às atividades da Kroll no Brasil, contratada por Dantas para espionar desafetos, políticos e autoridades do governo brasileiro. 'Nessas caixas há muitos segredos sobre investimentos nocivos ao nosso País' anunciou Queiroz. Nos arquivos, constaria o relato de um encontro de alguns brasileiros. Dantas entre eles, realizado em Washington 1992. No encontro, afirma o policial, teria sido discutido um 'acordo guarda-chuva' para levar a cabo um extenso programa de privatizações no Brasil com prejuízos aos cofres públicos. Além de Dantas, Mangabeira Unger, atual ministro de Ações Estratégicas, também teria participado. Na lista de empresas a serem vendidas estavam a Vale (privatizada 1997) e a Petrobras. 'Os dados contidos nas caixas atentam contra a segurança do Congresso Brasileiro, pois tratam da cooptação de parlamentares para esses investimentos', afirmou.
De acordo com o delegado, o 'cabo do guarda-chuva', segundo os documentos da Operação Chacal, eram os fundos de pensão e investidores estrangeiros arregimentados por Dantas. As 'hastes' seriam, além das privatizações da Vale e da Petrobras, contratos de exploração do solo nacional. Segundo Queiroz, o dono Opportunity (Daniel Dantas) tem cerca de mil concessões de exploração de solo registradas no Departamento Nacional de Produção Mineral, em nome da empresa MG4. 'Isso é mais do que tem a Vale', garantiu.
Os fatos narrados pelo delegado federal à CPI parecem não interessar ou constituir qualquer novidade à mídia monopolista que tratou de não divulga-los. Mais um triste capítulo da rapinagem praticada pelas elites com as privatizações que vem a tona.
"Segundo o delegado, a Chacal reuniu 250 caixas de documentos relativos às atividades da Kroll no Brasil, contratada por Dantas para espionar desafetos, políticos e autoridades do governo brasileiro. 'Nessas caixas há muitos segredos sobre investimentos nocivos ao nosso País' anunciou Queiroz. Nos arquivos, constaria o relato de um encontro de alguns brasileiros. Dantas entre eles, realizado em Washington 1992. No encontro, afirma o policial, teria sido discutido um 'acordo guarda-chuva' para levar a cabo um extenso programa de privatizações no Brasil com prejuízos aos cofres públicos. Além de Dantas, Mangabeira Unger, atual ministro de Ações Estratégicas, também teria participado. Na lista de empresas a serem vendidas estavam a Vale (privatizada 1997) e a Petrobras. 'Os dados contidos nas caixas atentam contra a segurança do Congresso Brasileiro, pois tratam da cooptação de parlamentares para esses investimentos', afirmou.
De acordo com o delegado, o 'cabo do guarda-chuva', segundo os documentos da Operação Chacal, eram os fundos de pensão e investidores estrangeiros arregimentados por Dantas. As 'hastes' seriam, além das privatizações da Vale e da Petrobras, contratos de exploração do solo nacional. Segundo Queiroz, o dono Opportunity (Daniel Dantas) tem cerca de mil concessões de exploração de solo registradas no Departamento Nacional de Produção Mineral, em nome da empresa MG4. 'Isso é mais do que tem a Vale', garantiu.
Os fatos narrados pelo delegado federal à CPI parecem não interessar ou constituir qualquer novidade à mídia monopolista que tratou de não divulga-los. Mais um triste capítulo da rapinagem praticada pelas elites com as privatizações que vem a tona.
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