segunda-feira, 4 de maio de 2009

As notícias pela metade da mídia oligopolista

A mídia oligopolista de forma uníssona divulgou que o Presidente Venezuela, Hugo Chávez, apresentou o neto do ex-presidente chileno Salvador Allende, Pablo Sepúlveda Allende, como namorado de sua filha María Chávez. Salvador Allende, deposto em 1973 no golpe de estado dado pelo general Augusto Pinochet, foi morto ao se recusar a deixar o Palácio de La Moneda, sede do Governo chileno, em Santiago.
Segundo a notícia, o neto de Allende que é médico foi reconhecido por Chávez durante seu percurso por um laboratório farmacêutico estatal, durante a transmissão de seu programa dominical de rádio e televisão "Alô, presidente!".
Pablo! — exclamou o governante venezuelano, que em seguida, abraçou-o e informou, em rede nacional, que se tratava de "um médico chileno, companheiro de María e neto de Salvador Allende", por quem regularmente expressa sua admiração e chama de "o presidente mártir".

Sempre buscando factóides para gerar preconceito contra o governante venezuelano, a mídia fez questão de omitir a essência da informação. Certamente, noticiar as circunstâncias em que ocorreu tal episódio em nada a interessava.
Tratava-se da inauguração de uma planta industrial para produção de medicamentos do Serviço Autônomo de Produção Farmacêutica, um complexo industrial para produção de medicamentos genéricos que se construirá no município de Guacara, estado de Carabobo.
A planta industrial garantirá à Venezuela sua independência na produção de medicamentos.
Chavez ressaltou que esse é um passo importante para a saúde do povo venezuelano e só foi possível dentro do seu projeto socialista. "Se a Venezuela houvesse se incorporado ao Tratado de Livre Comércio das Américas - ALCA, isso não seria possível. A ALCA buscava eliminar, proibir, inclusive por lei, os medicamentos genéricos porque não eram do interesse do império e das grandes transnacionais farmacêuticas".
Chávez percorreu a planta industrial, que se encontrava abandonada desde 1978, e junto do ministro da Saúde, Jesús Mantilla, anunciou o começo da construção de um complexo industrial para produção de medicamentos genéricos de vários tipos, com capacidade para abastecer todos os países integrantes da Alternativa Bolivariana para os povos da nossa América (ALBA).

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