CHÁVEZ LANÇA PLANO REVOLUCIONÁRIO DE LEITURA NA VENEZUELA
CARACAS, 14 MAI (ANSA) - O governo da Venezuela lançou o Plano Revolucionário de Leitura (PRL), mediante o qual distribuirá milhares de livros com o objetivo de "construir o socialismo bolivariano do século XXI".
Para a iniciativa foram selecionadas 100 obras consideradas instrutivas, entre elas "As veias abertas da América Latina", do uruguaio Eduardo Galeano, livro com o qual o presidente Hugo Chávez presenteou o norte-americano Barack Obama durante a Cúpula das Américas, realizada no mês passado em Trinidad e Tobago.
"Vamos pedir uma autorização a Galeano para publicar na Venezuela uma edição de massa do livro", afirmou Chávez, acrescentando que o material historiográfico atualmente disponível não informa de maneira satisfatória, por exemplo, sobre a resistência indígena à colonização europeia.
Outra obra selecionada foi "O desafio e o fardo do tempo histórico", do húngaro István Meszaros, que segundo Chávez demonstra "como o capitalismo decapita a existência humana".
Também fazem parte do acervo clássicos como o "Manifesto do Partido Comunista", de Marx e Engels, e livros escritos por membros do governo, como "O socialismo venezuelano", do ministro das Finanças, Ali Rodríguez.
Há ainda uma coletânea de trechos de discursos do próprio presidente, chamada "Ideias cristãs e outros aportes ao debate socialista", na qual ele faz referência ao caráter socialista das palavras de Jesus Cristo.
Os livros da denominada "biblioteca popular comunitária" serão discutidos e analisados por "equipes revolucionárias de leitura, cada uma integrada por dez membros", destacou Chávez.
Em sua primeira etapa, o PRL será dirigido a adultos agrupados em organizações comunitárias, operárias e estudantis -- os chamados "conselhos comunais", criados pelo governo e que agora contribuirão para "a troca de saber por meio da leitura" e para "desmascarar a guerra psicológica feita por meios da oligarquia", afirmou o mandatário.
"Ler, ler, ler. É uma tarefa de todos os dias. A leitura faz bem à consciência. Devemos injetar todos os dias uma dose de libertação por meio da leitura", disse Chávez.
Em outubro de 2005, o governo da Venezuela declarou o país "território livre do analfabetismo", com base em resultados da Missão Robinson, programa de alfabetização implementado em 2003.
Até 2001, a média nacional de analfabetismo era de 9% entre os venezuelanos com mais de 15 anos. Entre 2003 e 2005, esta porcentagem diminuiu para 6%, segundo dados oficiais.
Para a iniciativa foram selecionadas 100 obras consideradas instrutivas, entre elas "As veias abertas da América Latina", do uruguaio Eduardo Galeano, livro com o qual o presidente Hugo Chávez presenteou o norte-americano Barack Obama durante a Cúpula das Américas, realizada no mês passado em Trinidad e Tobago.
"Vamos pedir uma autorização a Galeano para publicar na Venezuela uma edição de massa do livro", afirmou Chávez, acrescentando que o material historiográfico atualmente disponível não informa de maneira satisfatória, por exemplo, sobre a resistência indígena à colonização europeia.
Outra obra selecionada foi "O desafio e o fardo do tempo histórico", do húngaro István Meszaros, que segundo Chávez demonstra "como o capitalismo decapita a existência humana".
Também fazem parte do acervo clássicos como o "Manifesto do Partido Comunista", de Marx e Engels, e livros escritos por membros do governo, como "O socialismo venezuelano", do ministro das Finanças, Ali Rodríguez.
Há ainda uma coletânea de trechos de discursos do próprio presidente, chamada "Ideias cristãs e outros aportes ao debate socialista", na qual ele faz referência ao caráter socialista das palavras de Jesus Cristo.
Os livros da denominada "biblioteca popular comunitária" serão discutidos e analisados por "equipes revolucionárias de leitura, cada uma integrada por dez membros", destacou Chávez.
Em sua primeira etapa, o PRL será dirigido a adultos agrupados em organizações comunitárias, operárias e estudantis -- os chamados "conselhos comunais", criados pelo governo e que agora contribuirão para "a troca de saber por meio da leitura" e para "desmascarar a guerra psicológica feita por meios da oligarquia", afirmou o mandatário.
"Ler, ler, ler. É uma tarefa de todos os dias. A leitura faz bem à consciência. Devemos injetar todos os dias uma dose de libertação por meio da leitura", disse Chávez.
Em outubro de 2005, o governo da Venezuela declarou o país "território livre do analfabetismo", com base em resultados da Missão Robinson, programa de alfabetização implementado em 2003.
Até 2001, a média nacional de analfabetismo era de 9% entre os venezuelanos com mais de 15 anos. Entre 2003 e 2005, esta porcentagem diminuiu para 6%, segundo dados oficiais.
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