quarta-feira, 6 de maio de 2009

Televendas consciente

Estou em casa descansando, toca o telefone. Atendo.

- Bom dia senhor, aqui quem fala é fulana de tal do setor de vendas do jornal ZH. O senhor tem um minuto para falar comigo?

- Bom dia, tenho sim. Respondo sem muito entusiasmo.

- O senhor lê alguma revista? indaga a vendedora.

- Sim, várias, especialmente a Carta Capital e Caros Amigos.

- E o senhor lê Zero Hora?

- Sim, ocasionalmente.

- Estamos com uma campanha de assinaturas de ZH na sua cidade. O que o senhor acha de ZH?
Como sempre fui muito sincero e não resisto a tentação, respondo honestamente e sem embromação.

- Acho um horror do ponto de vista jornalístico. Não apresenta os fatos com o mínimo de objetividade e sempre busca influenciar a opinião pública com sua posição política/partidária sem assumi-la abertamente.

Sem insistir ou manifestar qualquer contestação, a vendedora responde prontamente.

- Muito obrigado senhor, tenha um bom dia.
Nada como um vendedor conhecedor do seu produto.

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