A decisão de investigar a governadora partiu do superintendente da Polícia Federal, delegado Ildo Gasparetto. Ele encaminhou à Procuradoria Regional Eleitoral no Rio Grande do Sul informações sobre as denúncias contra Yeda, e agora espera que o órgão aceite o pedido e peça o pronunciamento do STJ (Superior Tribunal de Justiça) para só então começar a investigação.
Como Yeda é governadora, ela só pode ser investigada depois que o STJ autorizar.
Segundo Gasparetto, ouvido pela Folha Online, a PF juntou indícios que aumentam as suspeitas contra a governadora, o que indicaria a necessidade de o órgão investigá-la. "Nós já tínhamos umas investigações preliminares desde a CPI do Detran [no ano passado]", afirmou.
O delegado também utilizou as acusações do PSOL e as investigações surgidas durante a CPI do Detran. "Isso tudo foi juntado com o que nós dispúnhamos e foi encaminhado ao Ministério Público", afirmou.
De acordo com ele, a PF só pode instaurar inquérito em matérias eleitorais se ela conseguir um flagrante de delito. Sem o flagrante, a Procuradoria precisa autorizar as investigações. Se ela concordar com o delegado, será a vez de o STJ dizer se a PF pode começar sua apuração.
Nenhum comentário:
Postar um comentário