domingo, 31 de maio de 2009
Dica de Cinema: Guerra de Canudos
sábado, 30 de maio de 2009
Embargo dos EUA suspende até MSN para Cuba
Milhares de sítios estão com acesso bloqueado para Cuba, assim como algumas ferramentas do Google, como o Google Earth, por exemplo. Agora, o bloqueio ao uso do MSN soma-se ao conjunto de iniciativas para segregar a ilha do mundo virtual.
Além disso, por conta do bloqueio econômico imposto pelos EUA há mais de quatro décadas, Cuba não pode conectar-se a cabos de fibra óptica internacionais, tendo de apelar para sinal via satélite, bem mais oneroso.
Atualmente, em cooperação com a Venezuela, está em construção uma linha submarina ligando os dois países, o que proporcionará internet de alta velocidade para os cubanos a partir de 2010.
Alternativas
Em relação a essas sanções, não é nada que não se resolva, afinal, existe uma ampla gama de serviços gratuitos na internet, que até mesmo mimetizam o MSN Messenger, bem como oferecem alternativas interessantes de serviços do tipo. Além disso, o governo cubano está realizando uma bela migração, a passos largos, para o software livre. Mas essa é uma notícia que certamente não será divulgada pelo grande oligopólio midiático, nem será objeto dos comentários “moralistas” de seus porta-vozes, que pretendem apropriar-se, a todo custo, do conceito de liberdade.
A notícia da suspensão do MSN para países bloqueados economicamente pelos EUA pode ser encontrada, em inglês, no sítio sobre tecnologia "Ars Technica".
As informações foram pescadas do blog napraxis.blogspot.com.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Essa frase diz tudo ou quase
"Alguém que não tem trajetória política fica desgostoso com mais facilidade, não aceita o que é feito no mundo da política".
Um membro experiente do Ministério Público Estadual, via de regra, está familiarizado com as mais fortes e intrincadas situações envolvendo tanto práticas delituosas quanto problemas da administração pública.
O que traria tanto desconforto ao Secretário? O que os tucanos fazem na política que não é aceito facilmente por um cidadão comum ou um servidor público de carreira? A democracia, enquanto principio, exige que os problemas públicos sejam debatidos com a sociedade. Quais fatos estão nos sendo sonegados? Ficaram essas questões no ar.
Infelizmente, não vi os veículos de comunicação tradicionais se preocuparem com elas.
Verdadeiro interesse nos “piratas” da Somália não é revelado, diz pesquisador
“Essa situação ajuda os navios europeus na região para a exploração do mar. Junto ao grupo de navios europeus e empresas tem o exército americano. Então, os piratas são eles.”
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Bancários vivem fase da geração tarja preta
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Caos nos presídios gaúchos e resultado da gestão nota zero do governo tucano
A incompetência da gestão é visível, pois há recursos de sobra disponíveis e houve tempo suficiente para execução dos projetos.
Enquanto o governo YEDA fica inerte, a situação do sistema prisional realimenta a explosão dos índices de violência, infernizando a vida dos gaúchos.
É um exemplo claro do que é "choque de gestão" tucano.
Ou seria fruto daquele ditado que "lobo não come lobo". Fiquei na dúvida.
Nas recentes denúncias de irregularidades e desvio de dinheiro da sua campanha eleitoral YEDA orientou os membros do seu governo a contratarem advogados nos seguintes termos:
"Já avisei que mamãe não protege mais. Cada um cuida do seu nome. Temos de nos defender e atacar".
Como visto, um governo muito maternal.
O País não deve se entregar à demanda externa
O pré-sal foi descoberto num momento em que há dados mostrando que 62% das fontes atuais de petróleo vão secar até 2030. Assim, o bloco consumidor naturalmente tende a deslocar para o Brasil uma parte da sua demanda. Mas acontece que há uma desproporção brutal. Ao se deslocar uma pequena parte da demanda global de aproximadamente 80 milhões de barris por dia para o Brasil, gera-se um enorme choque de demanda em relação ao que produzimos atualmente. O bloco consumidor tem o maior interesse de que isso seja feito na maior intensidade possível e o mais rapidamente possível. Esse, porém, não é o nosso interesse.
A opinião é do Professor emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e assessor especial da presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), economista Antônio Barros de Castro. Castro defende que o ritmo de produção de petróleo do pré-sal deve ser pautado pela capacidade do País de explorar as oportunidades produtivas de maior potencial. Alertando para a armadilha cambial e fiscal que a voracidade da demanda mundial pode causar nos produtores de petróleo, Castro cita, como algumas das áreas promissoras que poderiam tomar impulso a partir do pré-sal, aços especiais, automação, software e projetos de engenharia. Leia abaixo os principais trechos da entrevista concedida ao Estado de São Paulo:
É preciso administrar o choque de demanda. Uma tipologia dos países bem dotados de petróleo ajuda a entender o problema. Há três tipos, e o primeiro é o dos países que se entregam à demanda que, para eles, é deslocada, muitas vezes por falta total de alternativas. São países como Angola, Nigéria, Venezuela, as nações do Oriente Médio. A não administração da demanda causa não só problemas de sobrevalorização cambial, mas também uma revolução fiscal.
O sr. poderia explicar?
É uma dupla revolução fiscal, que muda os padrões de receita e despesa, sem que se entenda como, aos trambolhões. O norte fluminense é um microcosmo desse processo. O Estado passa a ter rendas sem negociar com os cidadãos, sem a intermediação das instituições políticas, o que o faz levitar acima da população. Isso pode permitir tanto loucuras ditatoriais como democracias populistas, que compram a população com gasolina de graça e outros benefícios. Os venezuelanos consideram a gasolina quase de graça como parte do contrato social, o que impede o país de enfrentar seus imensos problemas fiscais - é a enfermidade fiscalista em estágio avançadíssimo. Na Nigéria, talvez a maior das tragédias, acabou até a agricultura tradicional. A Noruega é o único país desse grupo que conseguiu a proeza de não contrair a doença fiscal e conter a doença cambial.
E qual é o tipo brasileiro?
Bem, há um segundo tipo, de países de economia relativamente diversificada, muitos ricos em recursos naturais difusos pelo território, como Canadá e Austrália. O Brasil é do terceiro tipo - economias com diversas possibilidades já desenvolvidas, com capacitações nada desprezíveis, com oportunidades, que subitamente descobrem o petróleo. Estão nesse grupo também a Indonésia, o México, em 80, a Rússia dos anos 90. A Indonésia conseguiu manter a diversidade produtiva, com políticas muito ativas, o suporte das suas relações econômicas com o Japão e a atuação da diáspora chinesa. Já o México, em 80, deixou a economia se truncar completamente. A indústria do Vale Central do México, segundo especialistas, era comparável à brasileira em 1975, mais ou menos. Depois, veio o petróleo, ela foi recuando, e hoje fica na poeira em complexidade e capacitação tecnológica.
E como o Brasil deveria agir?
O primeiro grande desafio é que o brutal aumento de demanda é um empurrão exatamente quando não precisávamos, já que finalmente se descobriu como gerar, expandir e sustentar a demanda interna. No momento, por causa da crise, passamos por um "dente" de demanda e temos as políticas contracíclicas. Mas não é um problema de médio e longo prazos. Tanto o despertar das aspirações das classes populares quanto a pletora de oportunidades com que se defrontam as nossas empresas - o etanol ou, melhor dizendo, o canavial como coletor de energia solar; a tecnologia da informação; o software brasileiro; o núcleo eletromecânico; e muitas outras - representam uma capacidade de gerar demanda autóctone, enraizada, com rendimentos crescentes, ao contrário do deslocamento da demanda externa.
Leia a íntegra em:
www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090524/not_imp375926,0.php
terça-feira, 26 de maio de 2009
Chávez criará versão Venezuelana da Caixa Econômica Federal
O acordo deve ser assinado na terça-feira, em Salvador, na Bahia, onde Chávez se reunirá com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para tratar da agenda comercial bilateral e de temas de integração regional.
"O projeto da Caixa Federal é muito importante. Eles querem nos ajudar com sua experiência (no financiamento para) a construção de moradias (...) e em um sistema de poupança popular", afirmou o presidente venezuelano durante reunião dos chanceleres da Alba (Alternativa Bolivariana para as Américas) transmitida pelo canal estatal.
"Amanhã vamos assinar este documento para estabelecer na Venezuela uma rede bancária pública e programas de moradia", acrescentou.
O déficit habitacional na Venezuela é de cerca de 2 milhões de casas. A rede bancária que pode ser utilizada para a implementação desse sistema é a do Banco da Venezuela, filial do grupo Santander, cuja reestatização foi acertada na semana passada.
Desde o ano passado, Chávez vinha afirmando que pretendia transformar o Banco da Venezuela em uma versão venezuelana da Caixa Econômica Federal.
As informações são do Jornal Folha de São Paulo online: http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u571655.shtml
Os tucanos e a questão da moral e dos bons costumes
A posição de um partido político no espectro político é definida em geral por suas posições em dois campos: o econômico e o moral.
Os Desafios da Reforma Agrária
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Como interditar e condicionar a democracia
PSDB e Demo temem manifestações em favor da Petrobrás
O senador também questionou a interpretação regimental segundo a qual a oposição terá apenas três das onze vagas de titulares na comissão de inquérito e solicitou à Mesa explicações por escrito sobre essa interpretação.
O presidente do Senado, José Sarney, explicou que a regra regimental que determina o critério a ser usado - o tamanho de cada bancada ou bloco na data da criação da CPI -poderá ser mudada no novo regimento que está sendo estudado, para usar o mesmo critério usado na composição das comissões permanentes, isto é, o tamanho das bancadas e dos blocos no começo da legislatura vigente.
As informações são do Senado, em 20-5-09, repassadas pela Agência Petroleira de Notícias (www.apn.org.br)
domingo, 24 de maio de 2009
Dica de Cinema: O Closet
sábado, 23 de maio de 2009
Pedro Simon: prêmio cara-de-pau
Anunciados novos golpes sujos na disputa presidencial
A Revista Veja, por exemplo, no espaço chamado RADAR ON-LINE, faz o seguinte comentário:
A pesquisa Vox Populi encomendada pelo PT, que mostrou Dilma Rousseff ultrapassando os 20% das preferências, trazia duas perguntas para saber o grau de conhecimento da população sobre o câncer da ministra.
Na primeira, os entrevistados eram instados a responder se haviam tido qualquer informação ou notícia sobre a ministra nos últimos dias. Dos 2 000 entrevistados, 35% responderam que havia tido informações. Destes, 90% afirmaram que as notícias diziam respeito à doença. A pesquisa começou a ser feita no dia 2 deste mês, exatamente uma semana depois de a ministra tornar público seu tratamento.
O partido fez questão de esconder o resultado durante a divulgação oficial feita ontem. O dado não consta nem mesmo da apresentação completa que está disponível no site do partido.
Será que a Revista considera que a ministra está inelegível em razão da doença? Ou será um anúncio da campanha de medo e desinformação que promoverá contra sua candidatura? Com certeza o crescimento de Dilma nas pesquisas será acompanhado de muitos golpes baixos midiáticos, vide o ocorrido com a falsa ficha do DOPS divulgada recentemente pela Folha de São Paulo.
Residencial Utopia e Luta
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Yeda quase caiu hoje
Em defesa dos Correios
Mais de um terço dos analfabetos da América Latina está no Brasil
quinta-feira, 21 de maio de 2009
O Petróleo tem que ser nosso
Fórum dos Servidores realiza passeata luminosa nesta quinta
Para as entidades que compõem o FSPE-RS o governo Yeda não tem mais legitimidade para continuar. Principalmente se for para mexer nos direitos dos servidores. Na semana passada, o chefe da Casa Civil, José Alberto Wenzel, declarou não entender o porquê de uma CPI. “Para emperrar o Estado? Ao invés de dispensar esforços em mudanças estruturais como o Plano de Carreira, queremos que se debrucem sobre a CPI? Acho que não”, disse ele. Expondo um pragmatismo feroz, o governo finge não saber que a CPI é para investigar denúncias de corrupção e de caixa-dois eleitoral.
O governo até hoje não apresentou o projeto para mudar as carreiras. Só o Banco Mundial deve saber dos detalhes. A idéia também interessa a quem pretende drenar o dinheiro público para poucas e grandes empresas, assim como sobra mais renúncia fiscal para uma fumageira via Fundopem. Daí, essa fumageira doa dinheiro, ainda que por via oculta e altamente suspeita, às campanhas eleitorais de quem se compromete em destruir com o serviço público. Informações da página do CPERS Sindicato (www.cpers.com.br)
Entidades Sindicais e Movimentos Sociais realizam ato em defesa da Petrobrás
Enquanto os tucanos querem parar a Petrobrás, multinacionais avançam sobre o pré-sal
A FUP e os sindicatos de petroleiros, junto com a CUT, UNE, MST, OAB/RJ e várias outras entidades dos movimentos sociais, realizam um grande ato público hoje, quinta-feira, 21, por uma nova legislação para o setor petróleo e em defesa da Petrobrás. A manifestação pretende reunir centenas de militantes no centro do Rio de Janeiro para uma passeata que sairá da Praça da Candelária, em direção ao edifício sede da Petrobrás, na Avenida Chile, onde os manifestantes farão um abraço simbólico do prédio. A concentração está prevista para ter início às 09 horas, na Candelária.
Não por acaso, essa CPI armada pelo PSDB surge no momento em que o governo e a sociedade discutem mudanças na Lei do Petróleo, uma das piores heranças deixadas pelos tucanos. A descoberta do pré-sal trouxe à tona a urgência de novas regras para o setor, que foi totalmente desregulamentado nos anos 90, quando o PSDB entregou às multinacionais a exploração do nosso petróleo e gás. Os tucanos e demais setores conservadores da política nacional não querem que a Petrobrás nem o Estado brasileiro voltem a controlar esse patrimônio tão estratégico para o Brasil.
O livre mercado: a interessante história de Delmiro Gouveia
Como se vê, a prática de adquirir empresas para criar monopólios e oligopólios é tão antiga quanto o próprio capitalismo. Concorrência é para os pequenos e aqueles que acreditam no coelhinho da páscoa, Papai noel, mula sem cabeça, ...
quarta-feira, 20 de maio de 2009
A notícia com total parcialidade
As obras desse programa estão com o cronograma de execução bastante atrasado, mas o objetivo do matéria é louvar e não cobrar o governo municipal. Dar destaque às denúncias do empresário que revelou um esquema de corrupção na Secretária Municipal da Saúde de Porto Alegre nem pensar. Um veículo verdadeiramente comprometido com sua missão político e ideológica.
Para inglês ver
Portanto, a fórmula perfeita para os monopolistas não serem importunados. Um jogo de cartas marcadas, no qual somente nós perdemos.
Criação da SADIGÃO. A quem serve mais esse monopólio?
As informações são da Agência de Notícias Chasque.
terça-feira, 19 de maio de 2009
Márcio Pochmann: “O neoliberalismo nos forçou a pensar pequeno”
Inédita também por envolver “graves problemas ambientais”, a crise deixou evidente, segundo o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), a “desgovernança” do mundo. “A Organização das Nações Unidas (ONU), o Banco Mundial, e o Fundo Monetário Internacional (FMI), foram incapazes de dizer algo relevante”, afirma o economista.
Comportamento
O presidente do Ipea ainda destacou o peso das maiores corporações do mundo, não somente na produção de produtos e serviços, mas também de padrões comportamentais. “As empresas tem os países, 48% do PIB do mundo são de 500 corporações. Essas corporações são as reprodutoras do padrão de consumo. É preciso repensar isso tudo e construir um novo padrão de consumo”, afirma Pochmann.
Para ilustrar o atual contexto em que a humanidade vive, o economista compara as características familiares de um século atrás com a atualidade. Segundo ele, antes as casas eram menores e se constituíam como espaços de socialização das pessoas. Hoje em dia, as casas são maiores, moram menos pessoas, porém, “viraram depósitos do que compramos”, e menos um espaço de socialização familiar.
Para o economista, é necessário superar o atual conceito de “bem-estar social”, tendo em vista que “o neoliberalismo nos forçou a pensar pequeno”, segundo ele afirmou. Entretanto, uma nova postura comportamental, segundo ele, “não muda de um dia para o outro”. “Precisamos, por exemplo, tributar os ricos e fazer mais mudanças. Mas precisamos ter base política”, pondera.
A crise e o Brasil
No contexto nacional, o presidente do Ipea critica as ações contraditórias do próprio governo federal que tenta impulsionar o consumo beneficiando as grandes montadoras de carro, ao passo que, ao invés disso, poderia forçar a diminuição das passagens de ônibus ou mesmo o preço da cesta básica. Com indignação, Pochmann soma a essas mais uma questão: “Por que não tributam os ricos?”.
Em relação às medidas tomadas pelo governo brasileiro, Pochmann afirmou que ações como redução de impostos, de juros, e elevação do salário mínimo, possivelmente evitarão a recessão no país. Ele ainda acrescenta que é muito provável que haja um crescimento econômico que atinja até 2% do Produto Interno Bruto (PIB).
Ele não minimiza, porém, o retrocesso de desenvolvimento social que vinha ganhando força desde os anos de 2003 e 2004 no país. “Vamos conviver com um maior desemprego e o aumento da pobreza e desigualdade”, conclui o economista.
O papel da mídia na discussão da economia
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Governo YEDA não dá chance à oposição
Com tamanho "choque" não há blindagem midiática que aguente.
Chávez incentiva a leitura na Venezuela
Para a iniciativa foram selecionadas 100 obras consideradas instrutivas, entre elas "As veias abertas da América Latina", do uruguaio Eduardo Galeano, livro com o qual o presidente Hugo Chávez presenteou o norte-americano Barack Obama durante a Cúpula das Américas, realizada no mês passado em Trinidad e Tobago.
"Vamos pedir uma autorização a Galeano para publicar na Venezuela uma edição de massa do livro", afirmou Chávez, acrescentando que o material historiográfico atualmente disponível não informa de maneira satisfatória, por exemplo, sobre a resistência indígena à colonização europeia.
Outra obra selecionada foi "O desafio e o fardo do tempo histórico", do húngaro István Meszaros, que segundo Chávez demonstra "como o capitalismo decapita a existência humana".
Também fazem parte do acervo clássicos como o "Manifesto do Partido Comunista", de Marx e Engels, e livros escritos por membros do governo, como "O socialismo venezuelano", do ministro das Finanças, Ali Rodríguez.
Há ainda uma coletânea de trechos de discursos do próprio presidente, chamada "Ideias cristãs e outros aportes ao debate socialista", na qual ele faz referência ao caráter socialista das palavras de Jesus Cristo.
Os livros da denominada "biblioteca popular comunitária" serão discutidos e analisados por "equipes revolucionárias de leitura, cada uma integrada por dez membros", destacou Chávez.
Em sua primeira etapa, o PRL será dirigido a adultos agrupados em organizações comunitárias, operárias e estudantis -- os chamados "conselhos comunais", criados pelo governo e que agora contribuirão para "a troca de saber por meio da leitura" e para "desmascarar a guerra psicológica feita por meios da oligarquia", afirmou o mandatário.
"Ler, ler, ler. É uma tarefa de todos os dias. A leitura faz bem à consciência. Devemos injetar todos os dias uma dose de libertação por meio da leitura", disse Chávez.
Em outubro de 2005, o governo da Venezuela declarou o país "território livre do analfabetismo", com base em resultados da Missão Robinson, programa de alfabetização implementado em 2003.
Até 2001, a média nacional de analfabetismo era de 9% entre os venezuelanos com mais de 15 anos. Entre 2003 e 2005, esta porcentagem diminuiu para 6%, segundo dados oficiais.
domingo, 17 de maio de 2009
Folha de São Paulo indica saudosismo do tucanato neoliberal
Sob FHC (1995-2002), o total de servidores recuara de 661,1 mil para 598,5 mil. Na gestão do PT, em 2008, o número chegou a 670,8 mil, seis vezes o total de funcionários do Itaú-Unibanco. O gasto com o funcionalismo deve atingir 5% do PIB neste ano. Para o governo, a proporção de servidores federais na população brasileira é bem menor que em países como a França.
Entre abril de 2006 e abril de 2009, os gastos anuais do governo central com juros caíram cerca de R$ 40 bilhões. No mesmo período, as despesas com pessoal subiram iguais R$ 40 bilhões, e as de custeio, R$ 26,7 bilhões. Já as despesas de capital --os investimentos propriamente ditos-- aumentaram apenas R$ 14,7 bilhões.
O aumento de gastos com funcionalismo e custeio não foi produto de um simples crescimento vegetativo e involuntário da máquina, mas, principalmente, do voluntarismo oficial.
Entre 2003 e 2005, nos três primeiros anos do governo Lula, o crescimento médio anual da folha de salários federais foi de apenas R$ 7 bilhões. Entre 2006 e 2009, esse aumento pulou para R$ 13 bilhões ao ano.