segunda-feira, 4 de maio de 2009

Governo Yeda e as prioridades na segurança pública

Quem acompanha o noticiário policial de Porto Alegre sabe que o bairro Floresta e imediações vem sofrendo com uma onda de criminalidade que já custou várias vidas. O último assassinato na região ocorreu no final de abril. Os moradores e comerciantes da região já organizaram diversas atividades para pedir ações permanentes para redução dos índices de criminalidade no bairro. Embora a imprensa noticie os crimes, não há qualquer cobrança quanto a resultados. Não há notícia ou satisfação à população quanto a resolução dos crimes ou ao indiciamento dos responsáveis, ao menos, pelos de maior repercussão. Esse comportamento da mídia, provavelmente, tem relação com a blindagem que protege a governadora. A preocupação maior seria não prejudicar a imagem de Yeda.
Não se trata de responsabilizar a tucana direta e totalmente pela situação da segurança pública no Estado, mas discutir o problema para cobrar soluções. O que não é possível e que a prioridade da segurança pública seja monitorar e reprimir os movimentos sociais, enquanto as quadrilhas agem livremente. Os recursos, aparato e efetivo que faltam para o combate ao crime são sempre abundantes para acompanhar as assembléias dos professores, por exemplo. Nessas oportunidades tem sido utilizado até helicópteros.
Ao que parece, para o governo Yeda, os professores e servidores públicos do nosso estado são muito mais perigosos que as quadrilhas de criminosos que aterrorizam nossa população.

2 comentários:

Anônimo disse...

Enquanto isso, muitas vidas são perdidas pela omissão das autoridades.

Anônimo disse...

Enquanto isso, muitas vidas são perdidas pela omissão das autoridades.

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