Um detalhe chama atenção na formação do governo do estado do RGS: a quantidade de cargos de governo preenchidos por professores ou (ex) alunos do curso de Pós-graduação em Economia Aplicada da Ufrgs (PPGE), na qual a atual governadora Yeda e seu marido Carlos Crusius ministraram aula durante um bom período. A outra Pós-graduação, em Desenvolvimento Econômico, da mesma faculdade de economia, não tem professores no governo do estado. O fato dá uma idéia do perfil do primeiro curso, porque como é de conhecimento público e notório, o atual governo do RS tem um claro viés liberal, apesar de não conseguir avançar na aplicação dessa agenda (a exemplo dos acordos com o Banco Mundial) pela total falta de unidade de sua base de governo decorrente da crise política.
O curso de mestrado em Economia Aplicada reúne um grupo de professores de orientação econômica liberal e, que via de regra, tem como conclusão de seus trabalhos a defesa da redução do estado na economia, a desregulamentação dos mercados (a exemplo do financeiro) e as privatizações como a solução econômica, inclusive para a corrupção.
O estranho é que o PPGE, que reúne os dois cursos de mestrado em economia da UFRGS, e tem sempre por hábito discutir temas relevantes nos cenários internacional e nacional em seus seminários quinzenais, esqueceu que existe um governo de estado no RGS. Curiosamente, até o momento, não escutamos a opinião dos “especialistas” sobre o governo Yeda e seus reflexos sobre a economia do Estado! O mesmo Pós que vem discutindo em diversos seminários a crise internacional e seus desdobramentos no Brasil é totalmente mudo em relação ao tema “Governo Yeda”.
O curso de mestrado em Economia Aplicada reúne um grupo de professores de orientação econômica liberal e, que via de regra, tem como conclusão de seus trabalhos a defesa da redução do estado na economia, a desregulamentação dos mercados (a exemplo do financeiro) e as privatizações como a solução econômica, inclusive para a corrupção.
O estranho é que o PPGE, que reúne os dois cursos de mestrado em economia da UFRGS, e tem sempre por hábito discutir temas relevantes nos cenários internacional e nacional em seus seminários quinzenais, esqueceu que existe um governo de estado no RGS. Curiosamente, até o momento, não escutamos a opinião dos “especialistas” sobre o governo Yeda e seus reflexos sobre a economia do Estado! O mesmo Pós que vem discutindo em diversos seminários a crise internacional e seus desdobramentos no Brasil é totalmente mudo em relação ao tema “Governo Yeda”.
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