segunda-feira, 13 de julho de 2009

Saída pela direita


A julgar pelo tom do editorial de domingo do jornal do grupo RBS, ideólogo e protetor do governo tucano, diante do desastre inevitável, as lideranças conservadoras do Estado começam a se movimentar para achar uma saída pela direita. O governo Yeda tornou-se um fardo pesado demais para ser carregado pela aliança midiática-empresarial que mantém, há muito tempo, a hegemonia política no RS. Pelo visto, perceberam que a insistência na sustentação desse tragédia em forma de governo pode custar uma derrota eleitoral e um novo interregno de perda do controle político da máquina estatal (vide o governo Olívio Dutra).
A questão passa a ser que tipo de arranjo irão construir e com quais forças. Particularmente, dependendo da conjuntura política que se avizinha, não descartaria uma inflexão em direção ao moderadíssimo, personalista e conciliador candidato do PT, Tarso Genro. Mas, tudo dependerá da viabilidade da candidatura do inoperante prefeito de Porto Alegre, José Fogaça (PMDB). Pobre Rio Grande.

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