A Capital tem nos últimos anos um governo "lento", apático e sem um centro dirigente capaz de arbitrar as disputas entre os diferentes partidos que lotearam a máquina pública, paralisando o Município. O prefeito José Fogaça (PMDB) administra a cidade como se estivesse no Senado.
Sem vocação para o executivo, o governo Fogaça não consegue agradar nem as forças políticas e sociais que sustentam o seu governo. Diga-se de passagem, apoio baseado muito mais em razões de ordem ideológica do que objetiva. Mas, esses mesmos "astutos" dirigentes políticos já têm um plano para dinamizar a administração municipal e superar o ostracismo que tantos prejuízos gera. Vão lançar a candidatura de José Fogaça (PMDB) ao governo do Estado.
Pretendem matar dois coelhos com um só tiro. Colocar a máquina do município a operar sob o comando do vice-prefeito José Fortunati (PDT), visivelmente mais capacitado e com maior vocação para ocupar cargos públicos no executivo do que o atual prefeito, e construir um palanque para José Serra (PSDB) no Estado. Concretizada essa hipótese, Fortunati terá o desafio de reconstruir o governo municipal e se impor às disputas intestinas que imobilizaram a administração.
O plano só possui uma grande falha: a possível vitória eleitoral do vagaroso Fogaça. Nesse caso a paralisia e os problemas do Município seriam transportados para o Estado. E, dadas as dificuldades financeiras e administrativas estruturais, os problemas seriam exponencialmente maiores, causando uma situação perigosa e explosiva. Principalmente, para quem tem muitas dificuldades em tomar decisões e agir rapidamente, como o nosso atual prefeito da Capital.
2 comentários:
Todos escutamos falar da cidade do interior que "vai para trás".
Mas "correr para trás", isso é o jeito novo de formular política.
O Rio Grande é presa de uma elite política que privilegia o empate, o impasse e o regressismo a todo custo.
Que isso, o nosso prefeito não privilegia nada. Prá isso tem que se mexer, tomar decisão. O cara é totalmente parado.
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